quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
9ª Jornada Filipa x PEL
QUEENS SEM ESTOFO PARA PEL MUITO
SUPERIOR.
Antes das mini pausa do Natal
derrota em Casa por 0-3
Lisboa, 21Dezembro2014
A penúltima jornada deste 1ª fase
podia resolver a questão classificativa. O Cartaz do Jogo falava de “Um Jogo de
Final” e foi mesmo. Mas apenas de “Final de ano” e ir para férias curtas,
porque parece que as Queens estão mesmo a precisar. As Laranjas do PEL não
vieram dar presentes de Natal e dominaram como quiseram a partida.
As Queens ainda esboçaram uma
tentativa de quererem conquistar neste jogo o acesso à série dos primeiros e
equilibraram o início quer do 1º quer do 2º set. No 1º até aos 16 pontos e no
segundo um pouco mais até ao final aos 20. Mas acabou por ser mais consentido
pelo adversário do que propriamente pelo jogo das Queens.
A equipa pareceu por momentos
estar sem capacidade de reação tendo em conta o que estava em causa. E o 3º set
foi dramaticamente um exemplo disso. A perder por 0-2 o Filipa tinha que tentar
fazer a “revirada” se queria agarrar os pontos que lhe permitiriam aumentar as
possibilidade para o apuramento. Pelo contrário, para desilusão do seu público
as Queens baixaram os braços e foram “embrulhadas” pelas Lobato.
O peso desta derrota terá que ser
digerido por esta paragem do campeonato . As Queens continuam em 3º Lugar e com
um ponto de vantagem do 4º. Mas na próxima jornada, a 18 de Janeiro, as Queens
vão a Coimbra defrontar a equipa local num jogo de grande dificuldade. Será
nesse jogo que tudo se decidirá. A questão que fica é: Que Queens teremos ?
Filipa de Lencastre 0 x Pedro
Eanes Lobato 3 ( 19/25; 22/25, 13/25)
Próximo jogo: AAC x Filipa de
Lencastre, 18Jan, 16H00.
Falshinterview –
A libero Carol recuperou da entorse que sofreu a meio da
semana. Após esta partida coube a esta experiente atleta do Filipa a
explicar-nos o que aconteceu nesta partida.
1- Carol, quando se esperava uma equipa em grande como nos
últimos jogos, vimos uma equipa pouco ambiciosa. O que se passou para esta má
imagem?
Esta será sempre uma
pergunta difícil de responder. Depois dos dois últimos jogos a equipa estava
confiante de poder fazer um bom jogo, mas em campo tal não aconteceu. Penso que
o responsável pelo resultado será a falta de atitude, fomos uma equipa pouco
aguerrida e sem capacidade de contrariar os erros.
Sabíamos que o PEL não
iria facilitar em nenhum momento. Há por isso, também que dar mérito às adversárias
pelas armas que apresentaram.
A sensação que ficou,
depois deste jogo, foi que as Queens não deram tudo o que podiam dar.
2- Como pensa que a equipa poderá ultrapassar este momento?
Após este jogo,
teremos quase um mês sem jogos. Teremos tempo suficiente para por as ideias no
lugar.
O próximo jogo será
decisivo e para isso teremos que trabalhar para o que aí vem, quer em termos físicos
quer em termos psicológicos. A atitude e a capacidade de contrariar os erros
também se treina e penso que isso será importante nos treinos que aí vêm.
3-Mas não seria de esperar que já tivessem estabilizado o
nível competitivo do grupo? Estes altos e baixos…como pode justificar isto?
A consistência do
grupo é muito importante para eliminar estes altos e baixos, assim como o
assumir das responsabilidades dentro de campo. Penso que estamos melhores que
no início da época e a pouco a pouco, com muito trabalho, iremos estabilizar de
modo a termos um jogo mais consistente.
4- Agora só em Janeiro teremos o último jogo desta fase.
Será, esse sim uma autentica final. Que Queens teremos nessa partida?
As Queens que teremos
nessa partida serão uma Queens unidas, motivadas e dedicadas a alcançar o
primeiro grande objetivo da época. Vamos fazer tudo para conseguir obter o
resultado pretendido.
Lutar e nunca desistir
até ao último ponto serão as palavras que irei transmitir à equipa. :)sábado, 20 de dezembro de 2014
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Taça de Portugal Filipa x CNG
QUEENS DEIXAM A PROVA COM MAIS UM 2-3.
CNG com mais frescura fisica e
mais consistência nos momentos decisivos vence a partida.
Lisboa, 8 de Dezembro 2014
Ao Filipa coube receber a equipa
do CNG. Os confrontos anteriores foram bastante equilibrados com uma vitória
para cada uma das equipas por 3-2. Esperava-se por isso um jogo muito
equilibrado mais uma vez.
E cumpriu-se a previsão. Se as
Queens tinham tido no dia anterior um jogo desgastante em Esmoriz e com uma
viagem de quase 600 km no corpo, do outro lado estava o nacional de Ginástica
que tinha folgado este fim de semana e só focalizado nesta partida.
As Queens sabiam destas
condicionantes e a equipa técnica fez uma gestão pormenorizada do plantel de
modo a ter as soluções para levar de vencido este adversário.
O 1º Set apresentou umas Queens
muito consistentes e confiantes. Certamente fruto do jogo do dia anterior (apesar
da derrota foi a melhor exibição da época). Mas do outro lado estava uma equipa
que tem vindo a evoluir a cada semana de época. E o equilíbrio foi sendo o mote
da partida. As Atletas da Linha conseguem uma ligeira vantagem aos 16-18, à
qual as Queens respondem com uma parte final de set muito forte no serviço e
dão a volta ao marcador vencendo este set por 25-20.
A boa entrada das Queens
manteve-se no 2º set. Mas o CNG não baixou os braços. O jogo continuava muito
equilibrado e desgastante para as Queens. Os ataques iam vencendo as defesas
adversárias. Até que aos 12-13 o CNG tem uma rotação mortífera para as Queens.
A Atleta Luísa Vitorino vai para o serviço e “Ginastas” fazem um parcial de
0-10. Tudo se mais complicado para as Queens e a derrota e neste set por 15-25.
Com o 3º set as Queens mostraram
ao público que encheu o pavilhão da Escola
Filipa de Lencastre que o set
anterior não as tinha afetado e entraram nesta partida com a mesma dinâmica do 1º set e aproveitam uma quebra de
concentração as “Ginastas” e conseguem um domínio claro do set com vantagens de
13 -8 e 20 -12 que permitiu uma vitória tranquila por 25-20.
No set seguinte as Queens voltam
a entrar em grande velocidade e muito determinadas no bloco e ataque. Ganham uma
vantagem inicial de 3 pontos. Mas aos 16 igual tudo muda. Começa a fazer-se
sentir o peso do jogo do dia anterior. As situações de desacerto aumentam assim
como os erros não forçados. O CNG, que sempre esteve no jogo, agarra esta
oportunidade com muita dinâmica defensiva mas acima de tudo com uma
distribuição mais esclarecida. As Queens tentam recuperar mas já não chegam a
tempo as substituições realizadas e perdem o set por 20-25. Ficando tudo aberto
para o 5º set.
Apesar de alguma indefinição nas
acções de jogo as Queens entram bem na negra e conseguem virar o set a vencer
por 8-5. Mas tal como aconteceu no jogo
na Parede as Ginastas com uma frieza notável aproveitam o decréscimo físico das
Queens e atacam o set a partir da mudança do campo. Os erros de receção fazem
com que as Queens não ataquem e sem criar a dificuldade a defesa do CNG que
permite colocar a bola na mão da sua distribuidora que serviu a primorosamente
sua atacante Luísa Vitorino na zona 4 que foi pontuado, bola a após bola, sem
que as Queens já tivessem capacidade física e técnica para responder. O CNG
vence o set por 10-15 e a partida por, mais um, 2-3.
Nem só o cansaço físico explica
tudo. Mas notou-se em momentos determinantes que a frescura física do CNG
permitiu maior sucesso, principalmente, nos rallys mais longos.
As Queens saem da Taça de
Portugal provavelmente cedo de mais, mas fez tudo para contrariar as
dificuldades que este jogo tinha em particular. Fizeram mais um bom jogo e,
provavelmente, com poderiam com outra sorte em alguns momentos poderiam ter
merecido o prémio da vitória.
Flashinterview:
Tal como na época passada na
eliminação da Taça de Portugal coube a Paulo Fonseca enquanto treinador
principal do Filipa de Lencastre a entrevista rápida.
Dois jogos em dias consecutivos e
mais duas derrotas por 3-2. Começa a ser uma marca da época…
PF – Sim é verdade que este fim de semana foi particularmente duro em todos
os aspectos. As derrotas por 3-2 são sempre difíceis de digerir e fica sempre a
sensação de que podíamos ter conseguido mais, com mais um pouco de calma e
confiança.. e claro que sorte também ajudava. Depois as ausências forçadas que
obrigaram a um esforço suplementar agravado pela disputa de tantos sets e tão
disputados. Enfim, estávamos preparados e fizemos grandes jogos mas os nossos
adversários acabaram por ser mais constantes e fortes.
E como CNG mais uma derrota em
mais um jogo equilibrado. Foi a quebra física que marcou este jogo?
PF – Bom, teve efeito claro. Quer a Mari e a Cae fizeram ontem 5 sets muito
intensos para centrais. Em particular a Mari que teve o seu primeiro jogo como
titular. A Mia que fez uma excelente partida ontem também acusou o esforço. A
Joana Reis que não está preparada fisicamente para tanto jogo. Mas tentámos
fazer a gestão do grupo com quem estava mais fresco. Infelizmente penso que
podíamos ter feito mais e melhor. Mas quando queríamos fazer o que estava
planeado o jogo entrava em encaixes que não considerámos bons para essa gestão.
E depois perde-se o momento e aqui penso que, como equipa técnica, não tivemos
particularmente bem. A Piny devia ter entrado mais cedo para trazer frescura à
distribuição e a Jô, que foi chamada para ganhar o bloco no ataque da entrada
do CNG, poderia ter trazido outra agressividade ao meio da rede.
Esta saída da Taça de Portugal
pode afetar o grupo para os jogos que se aproximam e que são decisivos para
atingir o objetivo principal da época?
PF – Espero que não. São realidades diferentes e o grupo sabe muito bem
isso. O CNG tem uma excelente equipa, bem desenvolvida pelo Fernando, e tiveram
muito bem . O grupo sabe que teríamos que estar em perfeita focalização do jogo
para poder vencer. Isso não foi possível. Paciência. Vamos retomar o nosso
esforço no objetivo principal. O grupo só tem que estar de cabeça erguida pois
fizeram dois grandes jogos, com momentos brilhantes, e deram tudo o que
puderam. Podia ser melhor? Claro, mas estamos a trabalhar duro e os resultados
aparecerão como desejamos.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
7ª Jornada Esmoriz GC x Filipa
QUEENS LUTAM FORTE CONTRA OS “MARES”
DA BARRINHA.
Derrota por 3-2 com o Esmoriz deu
um ponto que fica curto.
Esmoriz, 7 Dezembro
Grande jogo o que as 3 equipas
prestaram no emblemático pavilhão do Esmoriz Ginásio Clube.
As Queens tinham a sua primeira
viagem ao norte do país e contra a equipa da Barrinha que está a fazer um
início de época a condizer com o seu historial. Na 1ª volta o Esmoriz venceu no
Filipa por um 0-3 sem discussão apesar de sets equilibrados e já em balanço
para as séries dos primeiros a partir de Fevereiro.
As lisboetas entraram
concentradas e bastante coesas. O seu adversário apresentou-se, igualmente, mais
forte com o regresso de atletas à competição. O 1º set apresenta um equilíbrio pendular:
o Esmoriz consegue uma vantagem inicial de 7-2, depois o Filipa consegue ter uma
vantagem de 12-14. Mas as donas da casa impõem a sua confiança e grande
capacidade defensiva e fazem um arranque para vencer o set por 25-18.
O set seguinte trouxe-nos uma
reação das Queens. A entrada em jogo, ainda um pouco combalidas do final do set
anterior, não permitiu o discernimento estratégico para ultrapassar a equipa da
casa. A troca das distribuidoras mostrou-se decisiva. Menos pressionada pelo
peso do set anterior Joana Reis estabilizou a estratégia do jogo e as Queens
conseguiram impor a sua dinâmica e empatam a partida ao vencerem o 2º set por
25-22.
Quando todos esperavam um 3º set
com as Queens a entrarem por cima… mas nada disso. As atletas da equipa da
Barrinha não gostaram de ter perdido da forma como aconteceu no set anterior .
Foram muito eficazes em todas as acções do jogo enquanto que as lisboetas
pareciam paralisadas com o frio que se sentia….mesmo depois de terem 2 sets no
corpo. Só conseguiram equilibrar até a meio do set...depois disso, um mar revolto de Esmoriz entrou em campo e
as Queens perdem o set por 25-13.
Já sem possibilidade de
conquistar os 3 pontos, as Queens tinham que reagir para pontuar em Esmoriz. E
foi então que se viu o que se espera de uma equipa que vai em busca do que
quer. Sem nada a perder as Queens entram com uma agressividade nunca
vista esta época.
Forte no bloco, serviço incisivo,
ataque muito agressivo e uma luta imensa na defesa contra a forte “armada” que
o Esmoriz colocou em campo. O público vibrava com as bolas quase perdidas que
eram recuperadas e transformadas em ponto. As Queens dominam as “Marés da
Barrinha” com conseguindo 6-15 que lhes deu a segurança para gerir o jogo
vencendo por 19-25 e conquistando o ponto que os 2 sets conferem.
A negra podia trazer o prémio
pelo esforço e as dificuldades que as Queens passaram desde a saída de Lisboa
(entorse da central Ritão (suplente não utilizada) e as indisposições de Olga
Revoredo e Sofia Reigoto durante a madrugada impediram a sua ida ao jogo). A
equipa sabia que era possível vencer e entraram nesse 5º set com esse espírito.
Mas o Esmoriz não queria sofrer a sua primeira derrota em casa e assistimos a
mais uma partida muito violenta. Os ataques muito agressivos e as defesas a
responderem . As Queens aguentam a pressão das Barrinhas e têm uma
possibilidade de virar o set na frente mas não a aproveitaram. O Esmoriz vira
com 8-6.
O equilíbrio chega aos 10-10…mas aqui termina. A equipa que conseguisse a mais
ligeira vantagem teria a conquista da praia. E coube à valorosa equipa da casa.
As Queens deixam fugir a vitória por 15-12.
Foi um grande jogo de voleibol
feminino que merecia transmissão por um livestream qualquer. Uma equipa de Esmoriz que pode ser um caso
sério neste campeonato sentiu o poder das Queens que querem fazer mais neste
campeonato. Para um jogo destes era necessária uma terceira equipa a condizer.
E a dupla de arbitragem esteve à altura de um jogo de tal intensidade. Mesmo tendo existido algumas decisões mais problemáticas, elas foram tomadas dentro da sua
avaliação- que não beneficiou ninguém. Boa arbitragem.
As Queens conquistam o seu 7º
ponto e estão em 3º lugar da série. Aproximam-se os 2 jogos decisivos. São 6
pontos em disputa e as Queens têm um jogo em casa com o líder PEL e em Coimbra (em
Janeiro) frente à Académica. Se tudo
decorrer normalmente as Queens dependem do seu próprio trabalho para conseguir
pontuar o suficiente para serem apuradas para a série dos 1ºs. Gostaríamos de
ver de novo as Queens a mostrarem o que hoje mostraram aos adeptos do voleibol
de Esmoriz.
Flashinterview:
Mariana Santos a Drª Veterinária da equipa teve a sua primeira partida como titular e logo com 5 sets. A aveirense mostrou que está a evoluir de forma muito consistente nesta nova experiência no voleibol federado depois de nos últimos anos só ter jogado o campeonato universitário. Pelo jogo que fez foi a escolhida para ser entrevistada sobre esta partida.
Mariana Santos a Drª Veterinária da equipa teve a sua primeira partida como titular e logo com 5 sets. A aveirense mostrou que está a evoluir de forma muito consistente nesta nova experiência no voleibol federado depois de nos últimos anos só ter jogado o campeonato universitário. Pelo jogo que fez foi a escolhida para ser entrevistada sobre esta partida.
Mariana, assistimos a um grande jogo, não?
MS - Sim, foi um jogo muito
disputado. O Esmoriz apresentou-se mais forte do que na primeira fase, e desta
vez tinha a vantagem de estar em casa. O Filipa, apesar de algumas ausências e
lesões, mostrou-se com muita vontade de vencer, e foi um adversário à altura.
Como explica esta alternância no evoluir do jogo? Tão depressa O Esmoriz tomou conta
da partida , como no set seguinte foi o Filipa a agarrar as rédeas!
MS -Soubemos responder bem
quando perdemos os sets. Não fomos abaixo, regressámos ao campo mais fortes. Factores
como a concentração, a pressão ou a capacidade de quebrar o serviço,
principalmente num jogo equilibrado como este, levam ao aparecimento de
vantagens no marcador.
Para além disto, apesar de termos possibilidades mais limitadas do que
habitual para efectuar trocas, foram sendo feitas alterações que contribuíram
para que o jogo decorresse de forma diferente.
O 5º Set...foi deixar fugir do ouro, não?
MR - Infelizmente acabámos
por perder o 5º set. Conseguimos estar equilibradas até aos 10 pontos, creio,
mas a partir daí o Esmoriz foi avançando sozinho no marcador.
Compreensivelmente, torna-se muito difícil dar a volta nesta situação. Aumenta
a pressão do nosso lado, com uma menor margem para arriscar e errar, ao mesmo
tempo que no lado oposto aumenta a confiança. Apesar do Esmoriz ter acabado por
vencer, a vitória podia ter sido conquistada por qualquer uma das equipas.
Após
alguns anos fora do voleibol federado , como está a sentir o
"regresso" e ainda por cima nas Queens?
MR -Tem sido muito positivo.
A exigência é mais elevada do que aquela a que estive sujeita em anos
anteriores, é um óptimo desafio, e todo o trabalho que temos desenvolvido
permite corresponder a essas exigências, fazendo com que haja uma boa evolução,
tanto a nível individual como enquanto equipa. Há que deixar também uma palavra
de apreço à equipa, que me acolheu muito bem.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
6ª Jornada Filipa x CNG
QUEENS CONQUISTAM 2 PONTOS
ARRANCADOS A FERRO.
Queens enfrentaram uma Equipa do
CNG que deu tudo para vencer a partida.
Lisboa 30Nov2014
Foi de nervos o jogo que hoje se
assistiu no pavilhão do Filipa de Lencastre. As Queens tinham que pontuar para conseguir amealhar pontos que as
coloque nos 3 primeiros lugares. O CNG precisava de pontuar para ainda poder
aproximar-se desta luta.
As Queens começam brilhantes e
avançam no marcador para uma vantagem de 19-11. Mas quase sem explicação o jogo
começa a dar uma volta. As atletas de Fernando Vaqueiro acertam a estratégia
defensiva que lhes permite mais eficácia nas transições , ao mesmo tempo que as
Queens começam a ter erros individuais
demasiado penalizadores, principalmente, para as ações e sideout . O CNG tem
uma bola de set que não aproveita e as Queens acabam por conseguir fechar o Set
por 26-24.
O 2º Set foi praticamente todo
ele dominado pela equipa da linha de Cascais que entrou muito coesa e com a
mesma determinação do final do set anterior. As Queens não conseguem reagir
como se esperava e nunca conseguiram recuperar a vantagem de segurança que as
“Ginastas” conquistaram e com naturalidade estas vencem por 17-25.
O 3º Set podia ser decisivo para
o desenrolar da partida. As Queens acusam o set
perdido e as adversárias aproveitam com um arranque muito forte no bloco
e defesa. Mas aos poucos a equipa da casa começa a colocar em prática o seu
potencial. Com ações mais concentradas e maior agressividade no ataque arrancam
para uma vitória segura por 25-19.
O 4º set foi mais equilibrado. As
Queens queriam os 3 pontos que este set representaria mas o CNG ambicionava o
poder levar o jogo para a negra. E neste campo foram mais efcazes as meninas da
Linha. Foram liderando o marcador apesar das tentativas das Queens em dominarem
o jogo. Alguns erros não forçados retiram às Queens o fôlego para a vitória no
set e o CNG empata a partida ao vencer este 4º set.
Na “Negra” as Queens tocaram a
reunir e foram muito fortes ao longo do set. Viram o set com um 8-1
convincente. Recorda-se que no jogo da 1ª volta também as Queens viraram com
uma vantagem de 8-5 e acabariam por perder o set, mas desta vez não permitiram
que tal acontecesse e vencem a partida com um 15-7.
Foram 2 pontos muito difíceis de
conquistar a um adversário que continua a evoluir de forma sustentada. Se Paulo
Fonseca queria os 3 pontos em disputa, hoje, deve estar a equacionar o ponto
que pode ser decisivo nas contas finais.
Para o próximo fim de semana
vamos ter dose dupla com a ida a Esmoriz para se defrontar a equipa local,
domingo dia 7, e, no dia seguinte, para a Taça de Portugal o Filipa recebe de
novo a equipa do CNG.
Filipa de Lencastre 3
x CNG 2
26-24 (28min)
17-25 (21min)
25-19(25min)
21-25(25min)
15-7 (15 min)
Flash interview
A central Rita Rodrigues no seu
2º ano de Queens foi uma das jogadoras mais esforçadas desta partida. A
Açoreana, que esteve quase para não continuar no Filipa de Lencastre por razões
profissionais, tem-se mostrado um dos esteios da equipa sendo da jogadoras mais
utilizadas. Foi ela a escolhida para a entrevista rápida desta partida.
1-Rita este foi um jogo muito suado. Como explicas estas dificuldades?
RR - Entramos neste jogo com o pensamento na vitória a todo o custo, pois já
estamos a meio da primeira fase do campeonato e cada equipa tem de definir a
sua posição. A dificuldade esteve na luta que a equipa do CNG nos deu, pois
este era também o seu grande objectivo - uma importante vitória. Penso que as
equipas jogaram de forma equilibrada.
2- Aquele primeiro set, com a vantagem que tinham, como explica o
deixarem a partida complicar-se?
RR - Acho que a equipa tem evoluído como conjunto, mas é normal ainda, em
momentos mais complicados, falhar a
comunicação, o ânimo, a confiança, o que leva a uma série de falhas tanto
individuais como do grupo, como aconteceu principalmente no 4º set. Penso que
cada vez mais estamos a conseguir ultrapassar estes momentos de forma mais
rápida e mais consistente.
3- Agora com mais estes dois pontos podemos ter uma equipa a lutar
pelos lugares de acesso à serie dos primeiros?
RR- Sim! Esta vitória deu-nos mais espaço para trabalhar o nosso caminho
para a série dos primeiros. Temos jogos importantes pela frente, e quanto mais
vitórias conseguirmos menor será a pressão, e penso sermos muito capazes disso.
De jogo para jogo vamos conhecendo as nossas capacidades e ganhando a confiança
necessária entre a equipa.
sábado, 29 de novembro de 2014
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
5ª Jornada Filipa x AAC
QUEENS TIVERAM EXAME ACADÉMICO E
PASSAM COM NOTA POSITIVA
Filipa recebeu a Académica de
Coimbra e obtém a primeira vitória.
23.11.2014
Foi um jogo muito difícil o que
as Queens enfrentaram neste domingo ao receberem a Académica de Coimbra.
A busca pelos necessários pontos
classificativos fazia com que esta fosse uma partida decisiva para o Filipa
manter vivo o seu desejo em se chegar aos 3 primeiros lugares.
A equipa da casa entrou nervosa e
ansiosa. Tinha pela frente um bom conjunto, bem orientado, e que nos últimos
anos tem andado na disputa pelos primeiros lugares desta divisão.
O 1º set foi desenrolando-se com
bastante equilíbrio com as equipas a não conseguirem parar os ataques
adversários. Até que aos 15-15 o Filipa arranca para uma exibição mais segura
com o serviço a ser mais eficaz e a criar mais dificuldades à capacidade
atacante das Estudantes. O Filipa fecha o set por 25-17.
O 2º Set traz uma Académica a
fazer valer os seus trunfos. Maior agressividade no serviço e maior diversidade
na distribuição, complicaram a vida à defesa baixa das Queens que não pôde
contar com o Bloco, um fundamento em que as lisboetas estiveram particularmente
ineficazes. As Estudantes tiveram uma vantagem segura de 12-21. Num último esforço as Queens começam a acertar
a estratégia e ainda fazem nascer a esperança de uma recuperação mas as
academistas fecham com o marcador a dar 21-25.
Com o jogo empatado o 3º set era
de grande importância para as donas da casa. Se queriam pontuar os 3 pontos não
podiam deixar que as visitantes conquistassem mais nenhum set.
Mais concentradas as Queens foram
resistindo ao jogo das adversárias que vinha embalado da vitória no set
anterior. Muito agressivas a defender as
academistas não deixavam as Queens aproximarem-se no marcador. Até que a meio
deste set as Queens começam a fazer o que lhes competia. O Bloco começa a
acertar as marcações e as transições a sair com mais fluidez. Começam a fugir no marcador atingindo 19-14.
As Estudantes reagem com todas as armas possíveis, principalmente o seu serviço,
mas as Queens aguentam o embate e gerem a vitória no set que termina com 25-18.
O 4º set era o Set dos desejados 3
pontos. E as Queens entraram decididas a conquistá-los. A reacção das
academistas foi exemplar. Perante o ataque das lisboetas foram fazendo defesas
fantásticas que permitiram lutar ponto aponto. Foi o Set mais emocionante com
ambas as equipas a jogarem nos limites fazendo que aos 18-18 o jogo podia ter
caído para uma ou outra equipa. Uma
série de serviços muito agressivos das Queens faz com que seja dada a sentença
final no jogo. E as donas da casa fecham a partida com 25-20.
Foi um exame muito importante
para o grupo de trabalho das seniores femininas do Filipa de Lencastre.
Mostraram coesão e capacidade de sofrimento para levarem de vencida uma equipa
que tem tudo para poder ser uma das
eleitas à série dos primeiros.
Mas agora é preciso também contar
com as Queens. Somam agora 4 pontos e todos esperamos que seja um momento de
viragem para os próximos jogos serem a condizer com a capacidade da equipa.
O próximo jogo será, de novo em casa, Domingo,
dia 30 de Novembro frente ao CNG pelas 17H00.
Filipa de Lencastre 3 x Académica
de Coimbra 1
25-21 (18 min);
21-25 (22 min);
25-18 (23 min);
25-20 (23 min).
Flash Interview –
A jogadora escolhida para fazer a entrevista rápida foi a Maria Silva, a Mia, que este ano veio reforçar a equipa das Queens e nesta partida fez uma boa exibição.
1- Mia, parabéns pela vitória. Foi difícil mas... conseguiram a
primeira vitória. Como viste o jogo?
Mia -É verdade! Já estava na
hora. Penso que o jogo foi bastante equilibrado mas mostramos ser superiores.
Houve altos e baixos no desempenho de ambas equipas mas o Filipa acabou por
aproveitar as alturas em que a Académica estava em baixo.
2- Achas que houve diferenças substanciais deste para os outros jogos?
Mia - A maneira como vi o
jogo está muito ligada com as diferenças deste jogo para os outros. Em campo
senti uma equipa muito mais unida e sem individualismos, estávamos a lutar
juntas para o mesmo. Senti que a equipa estava muito mais comunicativa, dentro
e fora de campo. Quando falhava alguma bola, tinha sempre alguém com uma
palavra de incentivo (o que me deu muita confiança). Acreditamos mais uma nas
outras e isso, para mim, é muito importante. Acho que foi um primeiro passo
positivo para a época que ainda falta. No entanto, ainda temos de trabalhar
para melhorar.
3- Como tem sido está a correr este teu ingresso nas Queens?
Mia -Está a correr bem. Gosto
muito do grupo e fui muito bem recebida. Claro que no início é sempre difícil
entrar num grupo novo, dado que já se conheciam há muito tempo. Mas bastou-me
apenas mostrar que queria trabalhar e ajudar a equipa a atingir os seus
objectivos.
4 - O que podemos contar a partir de agora das Queens? Na próxima
Jornada recebem o CNG...
Mia -Acho que esta vitória
nos ajudou a recarregar energias. Serviu para mostrar a todos, e principalmente
ao grupo, que somos capazes e que somos uma equipa que dá luta. Quero acreditar
que nos treinos vamos estar, ainda, mais empenhadas para melhorar os pontos que
falhámos neste jogo e que em campo vamos entrar mais motivadas para ganhar.
domingo, 23 de novembro de 2014
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
4ª Jornada PEL x Filipa
QUEENS NÃO PASSAM NO SEIXAL
A vitória da equipa da casa nunca
esteve em causa.
16.11.2014
O 3º jogo das Queens desta fase
sul do campeonato nacional repetiu os
resultados anteriores. Contra o principal candidato ao título nacional as
Queens nunca tiveram capacidade de colocar em dúvida o resultado.
Os erros individuais que as
atletas do Filipa foram acumulando representaram apenas a cereja do bolo de um
jogo muito consistente e dominador das Lobato.
Sem estratégia e atitude
competitiva para contrariar o adversário, as Queens foram mostrando insegurança
na receção e impotência para ultrapassar o bom bloco da donas da casa. Em
termos defensivos as coisas também não correram com deveria perante o potencial
das atacantes do pEL.
Desse modo, o 25-12 do primeiro
set marcou desde logo o destino do jogo. No segundo set as donas da casa
dominam sem grandes dificuldades e vencem por 25-15.
No terceiro e último set, as
alterações na equipa das Queens trouxeram cabeça fresca para o campo. A Lobato
baixam os níveis de concentração e o Filipa de Lencastre consegue equilibrar o
jogo até os 19- 18 quando a central do PEL Cláudia Santos vai para o serviço e
só terminou no 25.
Nota positiva desta partida foi o
regresso de Queen Sara Azevedo à competição oficial após uma lesão, que obrigou
a uma operação ao joelho esquerdo, que sofreu em Janeiro deste ano, neste mesmo
pavilhão e adversário.
A equipa do Filipa tem que
rapidamente entrar num registo competitivo mais consentâneo com o seu potencial
individual e coletivo, sob pena de não conseguir cumprir o seu objetivo de
disputar a série dos primeiros na 2ª fase do Campeonato.
Para a próxima jornada as Queens
recebem no seu reduto a equipa da Académica de Coimbra , a 23 Novembro,
domingo, pelas 17H00.
PEL 3 x EFL 0 : 25-12 (20min ); 25-15 (22 min);
25-18 (22 min)
Flash interview
A jovem central Inês Caetano foi
a escolhida para a entrevista rápida desta partida. Inês que retoma o voleibol
federado esta época após 3 anos de ausência – apenas jogando Universitário- e
que tem mostrado uma evolução significativa.
Inês, mais um jogo negativo para as Queens. Como se explica este
arranque desastroso para um grupo de quem se espera muito?
IC - Na verdade é difícil de
perceber, penso que não nos falta união e individualmente também acho que
estamos mais fortes do que temos sido capazes de demonstrar. Então se isso tudo
está bem porque não estamos a sair vitoriosas? Até agora a palavra que mais me
surge a seguir aos jogos é "erro", penso que estamos com uma eficácia
reduzida, a errar muito, em momentos também errados. O querer está lá, todas
queremos muito virar esta série de resultados, talvez devamos começar por
reduzir um pouco a tensão que levamos para dentro de campo desde o 1º set, e
começar a apresentar umas Queens mais calmas e confiantes.
Porquê que hoje se sentiu tão pouca capacidade de contrariar um
adversário que se sabia forte? O que é preciso mudar?
IC - Neste jogo aquilo que
mais senti (sendo que nem sempre estou dentro de campo e por isso a minha
opinião pode não espelhar o jogo na sua totalidade) foi a falta de bolas bem
recebidas/defendidas para que a distribuidora pudesse fazer a sua
"magia", isto levou a ataques pouco potentes, dando mais hipótese às
adversárias de construir um contra-ataque forte, que por sua vez tornava mais
difíceis as nossas acções de bloco e defesa. É preciso pensar menos em quem
está do lado de lá, e focarmo-nos no nosso jogo....o resto acontecerá
naturalmente.
Como está a sentir este seu regresso ao Federado?
IC - O regresso está a ser
ótimo, sinto-me muito mais confiante a treinar com esta frequência e o grupo é
fabuloso, não consigo imaginar um melhor.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
terça-feira, 11 de novembro de 2014
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
2ª Jornada Filipa x Esmoriz
QUEENS COM DERROTA COMPROMETEDORA
EM CASA.
Exibição muito cinzenta perante um adversário cheio de ganas.
Exibição muito cinzenta perante um adversário cheio de ganas.
Lisboa, 2nov2014
O Filipa recebia hoje o Esmoriz
Ginásio Clube no seu pavilhão e esperava-se um jogo emotivo. O Campeão da 3ª
divisão da época passada tinha vencido a Académica por 3-1 em sua casa e vinha
cheio de confiança para a visita ao Castelo das Queens. Por seu lado, as donas
da casa tinham que recuperar os pontos perdidos na semana anterior na parede.
Sabe-se a capacidade que as Queens têm e a forma como defendem o seu
território, sendo por isso uma equipa difícil no seu reduto.
Deste modo, quem foi encher o
pavilhão da Filipa de Lencastre foi com a expectativa de ver um jogo disputado
ponto-a-ponto mas acabou por ver umas Queens sem chama, receosas, pouco
dominantes. Mesmo no segundo set quando tiveram a liderar a partida com
vantagem segura, acabaram por soçobrar nos últimos pontos.
Mas então como foi a história
deste jogo?
Foi um jogo em que a equipa da
“barrinha” dominaram com muita concentração e empenho. No 1º Set as Queens
apenas conseguiram ter vantagem no início da partida com 8-5. Mas a partir daqui o Esmoriz arranca
para uma exibição segura que foi suficiente perante uma equipa da casa com
pouco “sangue” para replicar. Sem grandes dificuldades as nortenhas vencem por
18-25.
Com as alterações produzidas no
2º Set esperava-se uma Queens mais combativas. E , de facto, o arranque foi
mais perto do que se esperava da equipa.
Vantagem de 6-1 leva o treinador
do Esmoriz a pedir o seu desconto de tempo. Mas as Queens continuam a
fazer estragos na receção contrária e vão mantendo a distância até aos 16-9. A parir daqui entramos noutro registo
completamente oposto. Um serviço, 2 receções e um ataque falhados foi uma
sequência demolidora para o Filipa. As nortenhas ganham ímpeto e começam a
colar no marcador. As lisboetas começam a ter dificuldade em fechar jogadas e o
bloco começa a vacilar. A reviravolta acontece aos 22-23… e mais 2 ataques para
a falhados em side-out deu a vitória aos
visitantes por 22-25.
O 3º e último set foi ainda mais
complicado para as Queens. Se o início
deste set deu ainda para sonhar com a recuperação com o 9-9 no marcador dá-se a
sentença final na partida. Uma sequência imparável de 11 pontos para o Esmoriz,
apesar dos descontos de tempos pedidos, leva o marcador para 9-20. A partir
daqui foi esperar pelo términus do jogo. Uma reação das Queens, que pareceu
mais consentida do que criada, ainda permite encurtar a distância do marcador
para um aceitável 19-25.
As Queens perdem 3 pontos em casa
o que vem aumentar as dificuldades para os próximos encontros. A equipa parece
estar a demorar a entrar num registo de competitividade que esta prova obriga.
Sente-se que há valor e potencial mas as coisas não estão a sair como o grupo
deseja.
Na próxima semana as Queens não jogam por desistência do CV Aveiro. O regresso está marcado para dia 16 de Novembro em casa do Pedro Eanes Lobato num jogo de grande dificuldade.
Na próxima semana as Queens não jogam por desistência do CV Aveiro. O regresso está marcado para dia 16 de Novembro em casa do Pedro Eanes Lobato num jogo de grande dificuldade.
Flash Interview –
A entrevista rápida coube a Joana
Reis. A distribuidora da equipa que este ano ingressou nas Queens após uma
época na ADM.
Joana, foi um mau jogo das Queens este da receção ao Esmoriz. Concorda?
JR - Não posso afirmar que tenha sido um jogo mau, sem mais.
Certamente que não correspondeu ao que expectávamos, depois destas últimas
semanas de trabalho. Contudo, o resultado não resume a história do jogo:
assistimos a momentos com um bom nível de jogo, tanto da parte da equipa do
Esmoriz como da parte das Queens.
O Esmoriz apresentou-se com uma
equipa madura e sólida, com algumas individualidades que se mostraram pilares
do grupo. Aguerrida, ao mesmo tempo que motivada pela calma do treinador,
conseguiram superar-se nos momentos de crise.
Ao invés, à equipa jovem do
Filipa, com tantas jogadoras novas, faltou responsabilidade, calma,
discernimento e consistência para assegurar os resultados de vantagem (que
foram inúmeros) e levá-los até ao fim.
O que falta à equipa para poder colocar o seu voleibol em campo? Já na
semana passada ficou aquém do esperado.
JR - Desde o início da época que sabemos que o campeonato não será
fácil. Não o está a ser. As equipas do grupo do Sul são muito competitivas; não
há estatutos, nem favoritismos, nem resultados esperados a priori – a balança
pode cair para um lado, ou para outro. Tudo depende da prestação em concreto,
demonstrada em cada jogo.
A equipa tem colocado o seu
voleibol em campo. Seria demasiado redutor afirmar o contrário. Saber o que
falta para chegar à vitória ou para conseguir uma prestação mais consentânea
com o trabalho que tem sido feito é um desafio constante: o desporto não é uma
realidade estática, não existe uma receita pré-feita. As peças têm de ser
mexidas, aqui e ali, de modo a se conseguir chegar mais perto do sucesso. Para
tanto, caberá aos treinadores aliar os dados recolhidos até agora aos objetivos
propostos de modo a que a equipa possa gerar os tão esperados frutos.
2 jogos, 1 ponto. A semana que vem não jogam por desistência do CVA, e
o próximo jogo vai ser com o candidato ao título – PEL. O que se pode esperar
do grupo nestas duas semanas que vão ter pela frente?
JR - Duas semanas isentas de competição têm aspectos positivos e
aspectos negativos a considerar. Se por um lado temos mais tempo e mais calma
para preparar o jogo contra a equipa do PEL, por outro lado quebra-se o ritmo
competitivo que é tão importante nesta primeira parte da época.
Do grupo pode-se esperar mais
trabalho, mais dedicação e, sobretudo, mais união. Mais união e entreajuda para
superar as adversidades e para podermos caminhar num mesmo objetivo. As
conquistas fazem-se nestes termos, passo a passo: estas últimas duas derrotas
não podem ter outra consequência senão a de aprendizagem e motivação para fazer
melhor.
É o seu primeiro ano no clube. Como está a ser a sua adaptação ao
Filipa?
JR - A adaptação ao Filipa, em termos genéricos, está a correr bem.
Em relação ao grupo de trabalho, e em virtude dos vários momentos que nos foram
proporcionados em conjunto (extra treinos), a integração não se mostrou
difícil. Apesar das saídas de jogadoras da “casa” e da entrada de tantas
outras, a equipa sénior do Filipa não perdeu a identidade. Com essa identidade
– que antes me era desconhecida – fomos (creio poder falar por todas as novas
aquisições) genuinamente acolhidas e, ao longo destes dois meses, posso afirmar
que caminhámos para a unicidade do grupo. A elas, uma palavra tardia: obrigada.
Em relação à equipa técnica e ao
método de treino: as diferenças são muitas. Mas, de uma forma ou de outra,
sabia para o que vinha. Um treinador exigente, dedicado e muito competitivo que
se faz acompanhar por outros dois treinadores adjuntos também empenhados em
conseguir o melhor do grupo. Dizer que já me habituei a todas estas novidades
seria estar a ser demasiado otimista. Contudo, o balanço inicial é positivo e
mantenho a certeza de que tenho muito para aprender neste novo ciclo.
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
1ª Jornada- CNG x Filipa
QUEENS DE PÉ ESQUERDO NO INÍCIO
DO CAMPEONATO.
Derrota na Parede por 3-2 traz
mais responsabilidade pela frente.
26out2014
Um início muito pouco convincente
complicou o jogo às seniores do Filipa frente à jovem equipa do Nacional de
Ginástica. Não foi um primeiro set muito bem jogado mas mesmo assim as Queens
tiveram uma vantagem que lhes permitia vencer este primeiro embate ao terem o
marcador 19-23 a seu favor. Contudo a reacção da equipa da casa veio trazer a
insegurança às Queens que cometeram erros em momentos críticos do jogo. As
Atletas da linha conseguem fechar este set
por 27-25.
O segundo set trouxe a equipa da
casa bastante confiante e as Queens a continuar a acumular erros não forçados. Por
seu turno, as “Ginastas” foram demonstrando grande nível organizativo, com uma
defesa muito dinâmica e um ataque inteligente. Desse modo, sem conseguir
“acertar o passo” a equipa do Filipa perde em 27 minutos por 25-19.
O 3º Set começa com um erro da equipa técnica
do Filipa. Na formação dada surgem as duas passadoras Helena Cunha e Joana Reis
em campo. A perder por 2-0, um erro destes, podia ter sido fatal para as
Queens. Sendo certo que bastava fazer a substituição devida, a situação
agravou-se com a lesão, logo na primeira bola deste set, de Helena Cunha que na
movimentação pisou o pé da Oposta Ana Passos, fazendo um entorse Tibiotrasico
que a retirou do jogo.
Paulo Fonseca aposta em Sofia
Bairrão para trazer mais consistência defensiva à equipa e tenta retirar
partido da capacidade técnica do grupo que está em campo. Desse modo, coube às
atacantes de Z4 a responsabilidade de fazerem meios conforme a rotação de rede.
Se o CNG baixou um pouco a concentração as Queens uniram-se contra a
adversidade e levam a melhor neste set por 19-25.
O set mais dramático veio logo a
seguir. O Pavilhão cheio viveu 40 minutos de jogo intenso em que cada jogada
era crucial. As atletas de Fernando Vaqueiro a não quererem deixar fugir uma
vitória que tinham tido na mão. As Queens a irem buscar as forças à motivação da
vitória, em situação difícil, do set anterior. Mas também foi aqui que se viu o
pior das lisboetas foram consecutivos os erros de serviço, 7 ao todo só neste
set, principalmente na parte final do set em que a cada bola conquistada para
“set ball” correspondia a seguir um erro de serviço. Depois de muita luta o set
termina com um 32-34 para as Queens.
A negra era a incerteza total
para quem iria levar a vitória na partida. As Queens arrancam fortes perante um
CNG que parecia ter ficado bastante afectado por ter perdido a vantagem de 2
sets. O set vira com 5-8 vantagem para as Lisboetas. Até que mais um erro de
serviço traz o alento que as atletas da casa precisavam. E muito concentradas
fizeram uma 2 parte fabulosa ao conseguirem um “10-1” em pontos intermédios,
assegurando os 2 pontos da vitória com um claro 15-9.
Muito trabalho para as Queens que
terão que ter mais qualidade para poder mostrar a sua capacidade de poder
discutir o acesso à série dos primeiros.
O próximo jogo é em casa com o
Esmoriz, dia 2 de Novembro , pelas 17H00.
Resultado final :
CNG 3 x Filipa
de Lencastre 2 : 27-25 (33min); 25-19 (27min); 19-25 (30min); 32-24 (40min);
15-9 (10min)
Flashinterview
Coube à Capitã Sofia Bairrão a
primeira entrevista rápida da época.
Sofia o que se passou neste jogo? Pareceu-nos que a equipa estava
insegura.... como sentiu o jogo?
SB -Sendo o primeiro jogo da época e o primeiro jogo oficial desta nova equipa,
era de esperar algum nervosismo. Não era porém uma sensação contagiante, as
pessoas foram dominando a ansiedade e outras que, desde o início se mostraram
seguras e a fazer as ações de jogo com calma, foram transmitindo confiança ao
resto do grupo. Este jogo tem 'história' para dois ou três jogos, foi sem
dúvida um jogo de muita emoção, surpresa e superação, onde, em vários momentos,
foi possível sentir-se a união e a luta de um grupo. Porém algumas questões de
responsabilidade e ansiedade devem ser aperfeiçoadas.
Como espera que a equipa reaja a este mau arranque?
SB - Durante o jogo conseguiram
observar-se bons momentos, surpreendendo o adversário e conseguindo levar logo
o 1 set às diferenças de pontos. Com a confusão e resolução dos problemas de
formação, lesões e ansiedade do 3º set, sentiu-se muito discernimento e
confiança do grupo em campo, que se organizava jogada a jogada, tendo
conseguido ganhar aí o seu primeiro set. Ganhar o 4 set foi uma amostra de que
estamos a trabalhar na nossa força psicológica, chegar aos 34 pontos é e foi,
por si, uma vitória. Uma das questões do jogo, que já no início da época
aconteceram, foram as lesões. Durante o jogo, espelharam um bom espírito de
sacrifício e, durante a próxima semana, vão certamente promover a entreajuda.
Isto para dizer que, podíamos/tivemos o dever de vencer o jogo, podiam ter
havido melhores performances, mas nem tudo foi mau, e tenho a certeza que vamos
reagir positivamente.
Para a semana é frente ao campeão da 3ª divisão o Esmoriz. Que antevisão faz desse jogo?
SB - Não conheço a equipa. Se
contra o CNG já tínhamos feito jogos preparação, conhecíamos algumas atletas e
é uma equipa que cresceu muito e hoje fizeram um jogo muito agressivo e dinâmico,
principalmente, nas acções defensivas, nós já vínhamos com algumas ideias pré concebidas. No caso do Esmoriz podemos esperar talvez um jogo
mais espontâneo, onde vamos tentar desde a entrada no pavilhão e aquecimento, avaliar
o adversário e fazer o nosso jogo. É um jogo em casa, isso dar-nos-à alguma
vantagem e esperamos conseguir ficar com
os três pontos da vitória.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Início do Campeonato
Vai começar! 26 de Outubro, uma nova aventura. Cada jogo, um desafio para vencer!
terça-feira, 21 de outubro de 2014
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Queens Continuam a sua preparação para a época 2014/2015
Jogos com equipa juvenil Masculina do Benfica e as Juniores Femininas da Lusófona para melhorar automatismos.
Lisboa 11out2014
Depois da realização do Estágio
no passado fim-de-semana de 3 a 5 de Outubro as Queens continuaram a sua
preparação para o campeonato que se aproxima. Desta vez, foram duas partidas de
treino em dois dias seguidos.
O grupo foi sujeito a mais uma carga de treino intenso com 8 horas de trabalho divididas por 4 sessões que envolveu trabalho técnico, físico e táctico contra adversários que apresentaram diferentes dificuldades às Queens. Ambos adversários são as melhores de Lisboa e vice-campeões nacionais nas suas categorias e esta época são justos candidatos aos primeiros lugares nas respectivas competições.
O Filipa de Lencastre agradece ao
SL Benfica e à Lusófona Voleibol, em particular aos treinadores Marco Silva
(SLB) e João Diogo (LV) pela forma como nos receberam e pela oportunidade que
partilhámos na preparação das 3 equipas.
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Estágio duro para “combate fácil”
Lisboa 11out2014
O estágio desde ano voltou a
incidir no desenvolvimento de conhecimento pessoal e grupal. Para tal a equipa
entrou em trabalho na 6ª feira pelas 13h30 num intenso programa de actividades
que apelaram a resistência e destreza física, capacidade de decisão e trabalho
em equipa, assim como a partilha dos conceitos que presidem ao projecto Filipa
de Lencastre Voleibol e ao que se preconiza para a época das Queens.
Recorde-se que o plantel sénior
do Filipa de Lencastre é constituído por 9 novas atletas vindas de diferentes
proveniências.
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