segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

sábado, 22 de dezembro de 2012

domingo, 16 de dezembro de 2012

1ª Jornada 15-12-12 Marinhense x Filipa

QUEENS IAM “BORRANDO” A PINTURA.

Vitória por 1-3 na Marinha Grande foi muito sofrida.


Era a primeira “saída” oficial das Queens do seu reduto. Este jogo em atraso da primeira jornada contra as “Operárias” veio a demonstrar que não há jogos ganhos à partida, por mais que histórico dê o favoritismo.


A Equipa da Filipa começou o jogo com um bom ritmo dominando jogo mas nunca conseguindo fugir no marcador. E isso fez com que as Operárias acreditassem e a meio do set tomam a liderança dos acontecimentos passando a vencer por 18-17. Depois foi um sufoco até aos 24 - 24. A entrada de Reigoto para o serviço cria dificuldades na recepção adversária e as Queens vencem este set 24-26, basicamente, por erros das operárias. O 2º Set as Queens sentiram que tinham que ser menos “reais” e mais “operárias” e entraram na quadra para dizer ao que vinham. Foi quase perfeito o domínio. Sempre na frente, não deram hipóteses às adversárias chegando aos 11-20. Um pequeno relaxamento permitiu um último esgar da equipa do Sport Operário mas apena serviu para se fechar o Set por 16-25.O 3º set pareceu que vinha confirmar a superioridade das Queens que entraram, não jogando bem, mas a dominar a partida até aos 17-12. Só que no voleibol as Queens nunca deviam esquecer que de um momento para o outro, se os níveis de concentração e exigência diminuem, o marcador dá uma volta. E assim foi, obrigando Paulo Marçal a pedir o desconto de tempo depois das Operárias terem recuperado e igualado a partida aos 17-17. Depois foi um jogo de grande disputa mas nem sempre bem jogado. A Filipa consegue o 20-22 , mas o Marinhense empata a 22-22. Aos 20-22 entra de novo Reigoto, que tinha fechado o 1º set com muita segurança. Mas neste momento critico falha o serviço o que trouxe o nervosismo. Perante o serviço adversário a recepção quebra e a vitória para a equipa da casa por 25-23.



O 4º set começa dando a noção que ia ser desta que as Queens iriam perder pontos preciosos para o campeonato. As Operárias entram fortes e alcançam um rápido 5-1. Lideraram sempre o jogo e as Queens acumulavam erros com a gestão do jogo, principalmente no passe onde iam sendo demasiado previsíveis. Deste modo, a equipa de Lisboa nunca conseguiu alterar o ritmo do marcador até aos 20 – 19. Mas num último esforço consegue fazer uma série de 1/6 e acaba por vencer o set por 21-25 e conseguir os desejados 3 pontos.Não foi um bom jogo. Perante uma equipa que foi “operária” a defender e com as suas centrais a marcarem o jogo, quer a atacar quer a blocar, as Queens foram sendo indisciplinadas tácticamente e com um serviço pouco agressivo. As centrais pouco conseguiram jogar, as atacantes de Z4 a serem mal servidas o que facilitou o trabalho das centrais adversárias. Ficou a sensação no pavilhão que este resultado foi conseguido mais por demérito das Queens do que pelo real valor das equipas. A ver vamos já dia 6 de Janeiro quando as Operárias vierem ao Castelo de Filipa de Lencastre. Teremos “Queens Reais” ou “Queens vestidas de fato- de-macaco”?

Flash interview
Sofia Bairrão esteve fora nos primeiros meses de trabalho da equipa sendo que só ficou definida o seu regresso a Portugal e às Queens só aconteceu há poucas semanas. Foi ela a escolhida para ser entrevistada no Flashinterview desta partida.


SOFIA FOI UM JOGO BASTANTE DIFÍCIL PARA AS QUEENS.FFOI O FACTO DE SER O PRIMEIRO JOGO FORA, OU FOI ALGO MAIS?
Sofia - Não o considero mais difícil que os jogos anteriores, realmente fizemos uma viagem mas, quando entrámos no pavilhão, avaliámos as condições e preparámo-nos para o adversário. Sabíamos que poderia haver jogadoras que não conhecíamos…e ssim aconteceu. Mas houve momentos em que conseguimos ser mais agressivas no serviço e isso era um factor que nos permitia fazer o nosso jogo.

ESTE FOI O SEU SEGUNDO JOGO, COMO ESTÁ A SENTIR O REGRESSO E A EQUIPA.
Sofia - É evidente que a equipa teve várias mudanças, pessoas que chegaram e outras que saíram. É um factor que condiciona bastante a união e a reacção dentro de campo, mas o espírito da equipa é o mesmo e com o avançar no campeonato com certeza que nos vamos adaptar a todo o grupo.

O PRÓXIMO JOGO É DE NOVO COM O MARINHENSE O QUE ACHA QUE VAI SER PRECISO PARA VENCER DE NOVO?
Sofia - Agora que sabemos individualmente e em grupo onde tivemos sucesso e onde errámos contra esta equipa, ou qualquer outra, acho que vamos conseguir melhorar a performance na segunda volta desta fase do campeonato. 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

5ª Jornada 09-12-12 Filipa x CRP

Queens vencem com segurança .

O jogo desta jornada contra o CR Piedense mostrou uma equipa do Filipa com personalidade e que dá garantias de manter a competitividade com qualquer seis a jogar.
A vitória de 3-0 sobre a boa equipa do Piedense veio trazer mais 3 pontos e a manutenção da liderança com um jogo ainda por realizar.
As Queens apresentaram algumas alterações no seu previsível 6. Como seria de esperar,  algum nervosismo inicial permitiu que o marcador fosse estando muito equilibrado. Alguns erros resultantes da falta de automatismo levaram a que o set ficasse em suspense aos 23-21.O desconto de tempo veio trazer a acalmia necessária para se fechar com 25-22.
No 2º Set o equilíbrio apenas se manteve nos primeiros 8 pontos. Depois as Queens assumiram a partida e avançaram com segurança para um 25-16 que mostrou a capacidade de ataque da equipa.

A entrada de um novo seis no 3º set veio trazer outro ritmo ao jogo. Maior dinâmica defensiva compensou alguma desaceleração do poder de fogo. O que tornou o set muito interessante para quem foi ao castelo de Filipa de Lencastre. Jogadas com muito rally porque ambas equipas não queriam perder cada bola. Mas as Queens estavam mais fortes e fecharam o set e jogo com um 25-14.
Este jogo mereceu a observação de técnicos de outras equipas que em breve jogarão com o Filipa se tudo correr como se pretende. O que vem reflectir a importância com que as Queens  têm que encarar cada jogo e a preparação para o resto da época independentemente de estar a liderar a tabela ainda com um jogo a menos.

No próximo fim-de-semana cumpre-se o acerto das jornadas com as Queens irem até a terra da arte no vidro: Marinha Grande, para defrontar a equipa local, uma das candidatas aos dois primeiros lugares desta fase. Será o primeiro jogo fora do seu castelo algo que na segunda volta vai ser quase sempre uma realidade.


Flash Interview:

Ika Jacobetty , depois de um ano afastada da competição por motivos de saúde regressa ao poucos esta época garantindo alguma maturidade à equipa quer nos treinos quer nos jogos em que tem sido chamada a dar o seu contributo.
Foi a escolhida para responder ao falsh Interview deste jogo.



Ika , Como está a ser este regresso à competição depois da paragem forçada da última época?
IKA -Sinceramente não é fácil, tive uma doença em que os tratamentos me debilitaram o corpo todo e "mexeram" com tudo. Ou seja, o corpo não responde da mesma maneira, não tenho o tempo de reacção que tinha antes, não tenho quase força, e por isso os gestos que antes fazia bem, agora não consigo fazê-los da mesma maneira, é muito frustrante. Mas sei que tudo vai voltar ao normal daqui a uns tempos. É uma felicidade enorme poder treinar e estar com a minha equipa nos treinos, ao lado delas dentro de campo. De resto (eu já sabia) mas ficou provado mais uma vez, que tenho uma equipa fantástica que me tem apoiado muito neste regresso à minha vida. Sem a minha equipa e o voleibol teria sido tudo muito mais difícil de superar.

Estavam à espera de mais dificuldades neste jogo?
IKA -Sabíamos que não ia ser um jogo fácil, é uma equipa que tem vindo a evoluir muito desde o ano passado: estão muito mais consistentes na defesa, com mais garra . Estava à espera de mais dificuldades no 2º e 3º sets visto que o 1º foi um set equilibrado (nós falhámos muito). No 2º e 3º set acho que já conseguimos impor mais o nosso jogo com uma melhor distribuição e um ataque mais eficaz, com menos erros.
Com está a ver a evolução da equipa até agora no campeonato?

IKA -Temos uma equipa com muitos elementos novos, e não é fácil jogar com quem "não se conhece" tão bem. Acho que estamos a evoluir, as pessoas estão empenhadas e a melhorar muito. Só falta aquele conhecimento da equipa que se adquire com o tempo, jogando juntas.

Vai começar uma série de jogos fora. Pensa que será um factor que pode afectar o desempenho do grupo?
IKA - Eu acho que não e espero que não!!!  Nunca fomos uma equipa muito "caseira", sempre jogámos fora e em casa e nunca sentimos grande diferença. As dificuldades num jogo fora é que não conhecemos o campo mas se nos mantivermos concentradas e jogarmos o nosso jogo, só pode correr bem!! Temos objectivos bem definidos esta época e o facto de jogar fora não pode influenciar em nada e acho que todas estamos conscientes disso. Até porque, se passarmos à próxima fase, vai implicar deslocações maiores e mais cansaço, temos que nos habituar a deslocações desde agora. foram 5 jogos seguidos em casa, no nosso "reino", no conforto, agora é apenas mais um desafio em que tenho a certeza que a equipa vai responder bem.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

4ª Jornada 02-12-12 ERD Amélia x Filipa


TOCARAM OS SINOS DE ALARME E AS QUEENS TIVERAM QUE IR PARA A BATALHA.

Vitória sobre a Rainha D. Amélia foi uma lição que convém não esquecer.

A tarde fria aconselhava a um bom aquecimento. Mas também o jogo que iam ter pela frente aconselhava “cautelas e caldos de galinha” às Queens. Já se sabia que as adversárias vinham com um histórico de duas vitórias e uma derrota, perdida em casa do Lousã Volley. 

Desse modo, esperava-se que o jogo fosse complicado se não houvesse capacidade de entender as Rainhas de D. Amélia. E não houve surpresas. O adversário estava bem colocado no terreno, ocupando bem o espaço e muito esforçado nas suas acções defensivas. Na rede menos perigoso mas com um bloco bastante interessante, em particular da sua jogadora nº 9, a central Maria Rolão, que muitas vezes venceu no duelo 1 para 1 com as atacantes.

O Primeiro set foi toque de alarme!

Uma entrada calma, muito calma, das Queens que foram avançando no marcador apesar de não estarem a cumprir com a exigência a que se obrigavam. A vantagem chegou aos 20 -14, 23 – 19, mas 5 minutos de relaxamento e desconcentração permitiram que as Rainhas de D. Amélia acreditassem que podiam fazer a surpresa. E assim foi ao vencerem por 24-26, com o último ponto ser uma recepção falhada.

A equipa técnica não gostou do que viu, principalmente, do final do set com um rácio de pontos de 5/11 que levou à derrota. Foi pedido mais atitude e exigência à equipa e foi isso que aconteceu após um início que ameaçou, mas com a entrada de Sara Garcia para Libero da equipa e um maior acerto no ataque diversificado as Queens reencontraram o seu registo e venceram por 25-10.

Sem mexer na equipa e mantendo os níveis de exigência principalmente nas acções defensivas a vitória do 3º set apareceu com os esclarecedores 25-13 que representam a diferença das equipas.

No 4º set pedia-se que se continuasse em níveis de concentração elevados mas as Queens acharam que tinham o jogo controlado. Pois, não estava. Foi um jogo disputado com o marcador a mudar de uma para outra equipa. As Queens a rematarem contra uma equipa onde tudo servia para defender e depois com o bloco de novo a funcionar. O passe das Queens começava a perder clarividência. Mas a entrada de uma formação mais defensiva e os tempos pedidos pelo adversário permitiram corrigir a leitura do jogo e as Queens arrancam no final do set, com destaque para Rita Marques no meio que encontrou o antídoto para o bloco e defesa adversária e levou a equipa para a vitória por 25-19.

Mais 3 pontos e a liderança da série com um jogo a menos. Mas fica a lição. Não há jogos ganhos sem esforço, empenho e concentração. Ou seja Atitude Competitiva. As Queens, ainda, têm muito trabalho pela frente.





Flash Interview: 
Gabriela Pon fez o seu primeiro jogo pelas Queens e logo despontou pela sua concentração e a simplicidade das suas acções. Habituada a um tipo de jogo diferente – só tem jogado nos universitários – sentiu, pela primeira vez, o peso da responsabilidade de ser uma Queen. Foi ela a escolhida para o flashinterview deste jogo. 

Gabriela o seu primeiro jogo oficial no federado, quando tem jogado nos universitários. Sentiu a diferença?
Gabriela - Não senti assim uma grande diferença porque a equipa adversária não era assim tão forte. Pode ser que venha a sentir nos próximos jogos.

Com viu o jogo? Um início que complicou o jogo, não?
Gabriela - Sim, tivemos um 1o set complicado. Mas acho que o primeiro é sempre o mais difícil porque precisamos de nos habituar aos adversários. Penso que a perda deste set fez com que a nossa equipa ficasse com mais motivação para virar o jogo.

Está nas Queens há 3 semanas. Como está a ser a integração no grupo, com os treinadores e os métodos de trabalho?Gabriela -Estou a gostar da equipa e sinto que são todos muito simpáticos comigo. Sinto-me muito agradecida pelos treinadores e colegas que sempre se disponibilizam para ajudar a me integrar o mais rápido possível. Quanto aos métodos de trabalho, acho que estão de acordo com as minhas expectativas, pois acho que estão a funcionar para o melhoramento da equipa e meu por consequência.

O que espera deste ano de voleibol federado?
Gabriela - Espero este ano podermos subir de divisão porque é este o objectivo da equipa. E espero ainda poder melhorar as minhas características como jogadora de voleibol, pois ainda tenho muito que aprender e melhorar.