QUEENS
IAM “BORRANDO” A PINTURA.
Vitória por 1-3 na Marinha Grande foi muito sofrida.
Era a primeira “saída” oficial das Queens do seu reduto. Este jogo em
atraso da primeira jornada contra as “Operárias” veio a demonstrar que não há
jogos ganhos à partida, por mais que histórico dê o favoritismo.
A Equipa da Filipa começou o jogo com um bom ritmo dominando jogo mas nunca conseguindo fugir no marcador. E isso fez com que as Operárias acreditassem e a meio do set tomam a liderança dos acontecimentos passando a vencer por 18-17. Depois foi um sufoco até aos 24 - 24. A entrada de Reigoto para o serviço cria dificuldades na recepção adversária e as Queens vencem este set 24-26, basicamente, por erros das operárias. O 2º Set as Queens sentiram que tinham que ser menos “reais” e mais “operárias” e entraram na quadra para dizer ao que vinham. Foi quase perfeito o domínio. Sempre na frente, não deram hipóteses às adversárias chegando aos 11-20. Um pequeno relaxamento permitiu um último esgar da equipa do Sport Operário mas apena serviu para se fechar o Set por 16-25.O 3º set pareceu que vinha confirmar a superioridade das Queens que entraram, não jogando bem, mas a dominar a partida até aos 17-12. Só que no voleibol as Queens nunca deviam esquecer que de um momento para o outro, se os níveis de concentração e exigência diminuem, o marcador dá uma volta. E assim foi, obrigando Paulo Marçal a pedir o desconto de tempo depois das Operárias terem recuperado e igualado a partida aos 17-17. Depois foi um jogo de grande disputa mas nem sempre bem jogado. A Filipa consegue o 20-22 , mas o Marinhense empata a 22-22. Aos 20-22 entra de novo Reigoto, que tinha fechado o 1º set com muita segurança. Mas neste momento critico falha o serviço o que trouxe o nervosismo. Perante o serviço adversário a recepção quebra e a vitória para a equipa da casa por 25-23.
O 4º set começa dando a noção que ia ser desta que as Queens iriam perder pontos preciosos para o campeonato. As Operárias entram fortes e alcançam um rápido 5-1. Lideraram sempre o jogo e as Queens acumulavam erros com a gestão do jogo, principalmente no passe onde iam sendo demasiado previsíveis. Deste modo, a equipa de Lisboa nunca conseguiu alterar o ritmo do marcador até aos 20 – 19. Mas num último esforço consegue fazer uma série de 1/6 e acaba por vencer o set por 21-25 e conseguir os desejados 3 pontos.Não foi um bom jogo. Perante uma equipa que foi “operária” a defender e com as suas centrais a marcarem o jogo, quer a atacar quer a blocar, as Queens foram sendo indisciplinadas tácticamente e com um serviço pouco agressivo. As centrais pouco conseguiram jogar, as atacantes de Z4 a serem mal servidas o que facilitou o trabalho das centrais adversárias. Ficou a sensação no pavilhão que este resultado foi conseguido mais por demérito das Queens do que pelo real valor das equipas. A ver vamos já dia 6 de Janeiro quando as Operárias vierem ao Castelo de Filipa de Lencastre. Teremos “Queens Reais” ou “Queens vestidas de fato- de-macaco”?
Flash interview
Sofia
Bairrão esteve fora nos primeiros meses de trabalho da equipa sendo que só
ficou definida o seu regresso a Portugal e às Queens só aconteceu há poucas
semanas. Foi ela a escolhida para ser entrevistada no Flashinterview desta
partida.
SOFIA
FOI UM JOGO BASTANTE DIFÍCIL PARA AS QUEENS.FFOI O FACTO DE SER O PRIMEIRO JOGO
FORA, OU FOI ALGO MAIS?
Sofia
- Não o considero mais difícil que os
jogos anteriores, realmente fizemos uma viagem mas, quando entrámos no
pavilhão, avaliámos as condições e preparámo-nos para o adversário. Sabíamos
que poderia haver jogadoras que não conhecíamos…e ssim aconteceu. Mas houve
momentos em que conseguimos ser mais agressivas no serviço e isso era um factor
que nos permitia fazer o nosso jogo.
ESTE FOI O SEU SEGUNDO JOGO, COMO ESTÁ A
SENTIR O REGRESSO E A EQUIPA.
Sofia
- É evidente que a equipa teve várias
mudanças, pessoas que chegaram e outras que saíram. É um factor que condiciona
bastante a união e a reacção dentro de campo, mas o espírito da equipa é o
mesmo e com o avançar no campeonato com certeza que nos vamos adaptar a todo o
grupo.
O PRÓXIMO JOGO É DE NOVO COM O MARINHENSE O
QUE ACHA QUE VAI SER PRECISO PARA VENCER DE NOVO?
Sofia
- Agora que sabemos individualmente e em
grupo onde tivemos sucesso e onde errámos contra esta equipa, ou qualquer
outra, acho que vamos conseguir melhorar a performance na segunda volta desta
fase do campeonato.
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