segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

4ª Jornada 02-12-12 ERD Amélia x Filipa


TOCARAM OS SINOS DE ALARME E AS QUEENS TIVERAM QUE IR PARA A BATALHA.

Vitória sobre a Rainha D. Amélia foi uma lição que convém não esquecer.

A tarde fria aconselhava a um bom aquecimento. Mas também o jogo que iam ter pela frente aconselhava “cautelas e caldos de galinha” às Queens. Já se sabia que as adversárias vinham com um histórico de duas vitórias e uma derrota, perdida em casa do Lousã Volley. 

Desse modo, esperava-se que o jogo fosse complicado se não houvesse capacidade de entender as Rainhas de D. Amélia. E não houve surpresas. O adversário estava bem colocado no terreno, ocupando bem o espaço e muito esforçado nas suas acções defensivas. Na rede menos perigoso mas com um bloco bastante interessante, em particular da sua jogadora nº 9, a central Maria Rolão, que muitas vezes venceu no duelo 1 para 1 com as atacantes.

O Primeiro set foi toque de alarme!

Uma entrada calma, muito calma, das Queens que foram avançando no marcador apesar de não estarem a cumprir com a exigência a que se obrigavam. A vantagem chegou aos 20 -14, 23 – 19, mas 5 minutos de relaxamento e desconcentração permitiram que as Rainhas de D. Amélia acreditassem que podiam fazer a surpresa. E assim foi ao vencerem por 24-26, com o último ponto ser uma recepção falhada.

A equipa técnica não gostou do que viu, principalmente, do final do set com um rácio de pontos de 5/11 que levou à derrota. Foi pedido mais atitude e exigência à equipa e foi isso que aconteceu após um início que ameaçou, mas com a entrada de Sara Garcia para Libero da equipa e um maior acerto no ataque diversificado as Queens reencontraram o seu registo e venceram por 25-10.

Sem mexer na equipa e mantendo os níveis de exigência principalmente nas acções defensivas a vitória do 3º set apareceu com os esclarecedores 25-13 que representam a diferença das equipas.

No 4º set pedia-se que se continuasse em níveis de concentração elevados mas as Queens acharam que tinham o jogo controlado. Pois, não estava. Foi um jogo disputado com o marcador a mudar de uma para outra equipa. As Queens a rematarem contra uma equipa onde tudo servia para defender e depois com o bloco de novo a funcionar. O passe das Queens começava a perder clarividência. Mas a entrada de uma formação mais defensiva e os tempos pedidos pelo adversário permitiram corrigir a leitura do jogo e as Queens arrancam no final do set, com destaque para Rita Marques no meio que encontrou o antídoto para o bloco e defesa adversária e levou a equipa para a vitória por 25-19.

Mais 3 pontos e a liderança da série com um jogo a menos. Mas fica a lição. Não há jogos ganhos sem esforço, empenho e concentração. Ou seja Atitude Competitiva. As Queens, ainda, têm muito trabalho pela frente.





Flash Interview: 
Gabriela Pon fez o seu primeiro jogo pelas Queens e logo despontou pela sua concentração e a simplicidade das suas acções. Habituada a um tipo de jogo diferente – só tem jogado nos universitários – sentiu, pela primeira vez, o peso da responsabilidade de ser uma Queen. Foi ela a escolhida para o flashinterview deste jogo. 

Gabriela o seu primeiro jogo oficial no federado, quando tem jogado nos universitários. Sentiu a diferença?
Gabriela - Não senti assim uma grande diferença porque a equipa adversária não era assim tão forte. Pode ser que venha a sentir nos próximos jogos.

Com viu o jogo? Um início que complicou o jogo, não?
Gabriela - Sim, tivemos um 1o set complicado. Mas acho que o primeiro é sempre o mais difícil porque precisamos de nos habituar aos adversários. Penso que a perda deste set fez com que a nossa equipa ficasse com mais motivação para virar o jogo.

Está nas Queens há 3 semanas. Como está a ser a integração no grupo, com os treinadores e os métodos de trabalho?Gabriela -Estou a gostar da equipa e sinto que são todos muito simpáticos comigo. Sinto-me muito agradecida pelos treinadores e colegas que sempre se disponibilizam para ajudar a me integrar o mais rápido possível. Quanto aos métodos de trabalho, acho que estão de acordo com as minhas expectativas, pois acho que estão a funcionar para o melhoramento da equipa e meu por consequência.

O que espera deste ano de voleibol federado?
Gabriela - Espero este ano podermos subir de divisão porque é este o objectivo da equipa. E espero ainda poder melhorar as minhas características como jogadora de voleibol, pois ainda tenho muito que aprender e melhorar.

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