quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
9ª Jornada Filipa x PEL
QUEENS SEM ESTOFO PARA PEL MUITO
SUPERIOR.
Antes das mini pausa do Natal
derrota em Casa por 0-3
Lisboa, 21Dezembro2014
A penúltima jornada deste 1ª fase
podia resolver a questão classificativa. O Cartaz do Jogo falava de “Um Jogo de
Final” e foi mesmo. Mas apenas de “Final de ano” e ir para férias curtas,
porque parece que as Queens estão mesmo a precisar. As Laranjas do PEL não
vieram dar presentes de Natal e dominaram como quiseram a partida.
As Queens ainda esboçaram uma
tentativa de quererem conquistar neste jogo o acesso à série dos primeiros e
equilibraram o início quer do 1º quer do 2º set. No 1º até aos 16 pontos e no
segundo um pouco mais até ao final aos 20. Mas acabou por ser mais consentido
pelo adversário do que propriamente pelo jogo das Queens.
A equipa pareceu por momentos
estar sem capacidade de reação tendo em conta o que estava em causa. E o 3º set
foi dramaticamente um exemplo disso. A perder por 0-2 o Filipa tinha que tentar
fazer a “revirada” se queria agarrar os pontos que lhe permitiriam aumentar as
possibilidade para o apuramento. Pelo contrário, para desilusão do seu público
as Queens baixaram os braços e foram “embrulhadas” pelas Lobato.
O peso desta derrota terá que ser
digerido por esta paragem do campeonato . As Queens continuam em 3º Lugar e com
um ponto de vantagem do 4º. Mas na próxima jornada, a 18 de Janeiro, as Queens
vão a Coimbra defrontar a equipa local num jogo de grande dificuldade. Será
nesse jogo que tudo se decidirá. A questão que fica é: Que Queens teremos ?
Filipa de Lencastre 0 x Pedro
Eanes Lobato 3 ( 19/25; 22/25, 13/25)
Próximo jogo: AAC x Filipa de
Lencastre, 18Jan, 16H00.
Falshinterview –
A libero Carol recuperou da entorse que sofreu a meio da
semana. Após esta partida coube a esta experiente atleta do Filipa a
explicar-nos o que aconteceu nesta partida.
1- Carol, quando se esperava uma equipa em grande como nos
últimos jogos, vimos uma equipa pouco ambiciosa. O que se passou para esta má
imagem?
Esta será sempre uma
pergunta difícil de responder. Depois dos dois últimos jogos a equipa estava
confiante de poder fazer um bom jogo, mas em campo tal não aconteceu. Penso que
o responsável pelo resultado será a falta de atitude, fomos uma equipa pouco
aguerrida e sem capacidade de contrariar os erros.
Sabíamos que o PEL não
iria facilitar em nenhum momento. Há por isso, também que dar mérito às adversárias
pelas armas que apresentaram.
A sensação que ficou,
depois deste jogo, foi que as Queens não deram tudo o que podiam dar.
2- Como pensa que a equipa poderá ultrapassar este momento?
Após este jogo,
teremos quase um mês sem jogos. Teremos tempo suficiente para por as ideias no
lugar.
O próximo jogo será
decisivo e para isso teremos que trabalhar para o que aí vem, quer em termos físicos
quer em termos psicológicos. A atitude e a capacidade de contrariar os erros
também se treina e penso que isso será importante nos treinos que aí vêm.
3-Mas não seria de esperar que já tivessem estabilizado o
nível competitivo do grupo? Estes altos e baixos…como pode justificar isto?
A consistência do
grupo é muito importante para eliminar estes altos e baixos, assim como o
assumir das responsabilidades dentro de campo. Penso que estamos melhores que
no início da época e a pouco a pouco, com muito trabalho, iremos estabilizar de
modo a termos um jogo mais consistente.
4- Agora só em Janeiro teremos o último jogo desta fase.
Será, esse sim uma autentica final. Que Queens teremos nessa partida?
As Queens que teremos
nessa partida serão uma Queens unidas, motivadas e dedicadas a alcançar o
primeiro grande objetivo da época. Vamos fazer tudo para conseguir obter o
resultado pretendido.
Lutar e nunca desistir
até ao último ponto serão as palavras que irei transmitir à equipa. :)sábado, 20 de dezembro de 2014
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Taça de Portugal Filipa x CNG
QUEENS DEIXAM A PROVA COM MAIS UM 2-3.
CNG com mais frescura fisica e
mais consistência nos momentos decisivos vence a partida.
Lisboa, 8 de Dezembro 2014
Ao Filipa coube receber a equipa
do CNG. Os confrontos anteriores foram bastante equilibrados com uma vitória
para cada uma das equipas por 3-2. Esperava-se por isso um jogo muito
equilibrado mais uma vez.
E cumpriu-se a previsão. Se as
Queens tinham tido no dia anterior um jogo desgastante em Esmoriz e com uma
viagem de quase 600 km no corpo, do outro lado estava o nacional de Ginástica
que tinha folgado este fim de semana e só focalizado nesta partida.
As Queens sabiam destas
condicionantes e a equipa técnica fez uma gestão pormenorizada do plantel de
modo a ter as soluções para levar de vencido este adversário.
O 1º Set apresentou umas Queens
muito consistentes e confiantes. Certamente fruto do jogo do dia anterior (apesar
da derrota foi a melhor exibição da época). Mas do outro lado estava uma equipa
que tem vindo a evoluir a cada semana de época. E o equilíbrio foi sendo o mote
da partida. As Atletas da Linha conseguem uma ligeira vantagem aos 16-18, à
qual as Queens respondem com uma parte final de set muito forte no serviço e
dão a volta ao marcador vencendo este set por 25-20.
A boa entrada das Queens
manteve-se no 2º set. Mas o CNG não baixou os braços. O jogo continuava muito
equilibrado e desgastante para as Queens. Os ataques iam vencendo as defesas
adversárias. Até que aos 12-13 o CNG tem uma rotação mortífera para as Queens.
A Atleta Luísa Vitorino vai para o serviço e “Ginastas” fazem um parcial de
0-10. Tudo se mais complicado para as Queens e a derrota e neste set por 15-25.
Com o 3º set as Queens mostraram
ao público que encheu o pavilhão da Escola
Filipa de Lencastre que o set
anterior não as tinha afetado e entraram nesta partida com a mesma dinâmica do 1º set e aproveitam uma quebra de
concentração as “Ginastas” e conseguem um domínio claro do set com vantagens de
13 -8 e 20 -12 que permitiu uma vitória tranquila por 25-20.
No set seguinte as Queens voltam
a entrar em grande velocidade e muito determinadas no bloco e ataque. Ganham uma
vantagem inicial de 3 pontos. Mas aos 16 igual tudo muda. Começa a fazer-se
sentir o peso do jogo do dia anterior. As situações de desacerto aumentam assim
como os erros não forçados. O CNG, que sempre esteve no jogo, agarra esta
oportunidade com muita dinâmica defensiva mas acima de tudo com uma
distribuição mais esclarecida. As Queens tentam recuperar mas já não chegam a
tempo as substituições realizadas e perdem o set por 20-25. Ficando tudo aberto
para o 5º set.
Apesar de alguma indefinição nas
acções de jogo as Queens entram bem na negra e conseguem virar o set a vencer
por 8-5. Mas tal como aconteceu no jogo
na Parede as Ginastas com uma frieza notável aproveitam o decréscimo físico das
Queens e atacam o set a partir da mudança do campo. Os erros de receção fazem
com que as Queens não ataquem e sem criar a dificuldade a defesa do CNG que
permite colocar a bola na mão da sua distribuidora que serviu a primorosamente
sua atacante Luísa Vitorino na zona 4 que foi pontuado, bola a após bola, sem
que as Queens já tivessem capacidade física e técnica para responder. O CNG
vence o set por 10-15 e a partida por, mais um, 2-3.
Nem só o cansaço físico explica
tudo. Mas notou-se em momentos determinantes que a frescura física do CNG
permitiu maior sucesso, principalmente, nos rallys mais longos.
As Queens saem da Taça de
Portugal provavelmente cedo de mais, mas fez tudo para contrariar as
dificuldades que este jogo tinha em particular. Fizeram mais um bom jogo e,
provavelmente, com poderiam com outra sorte em alguns momentos poderiam ter
merecido o prémio da vitória.
Flashinterview:
Tal como na época passada na
eliminação da Taça de Portugal coube a Paulo Fonseca enquanto treinador
principal do Filipa de Lencastre a entrevista rápida.
Dois jogos em dias consecutivos e
mais duas derrotas por 3-2. Começa a ser uma marca da época…
PF – Sim é verdade que este fim de semana foi particularmente duro em todos
os aspectos. As derrotas por 3-2 são sempre difíceis de digerir e fica sempre a
sensação de que podíamos ter conseguido mais, com mais um pouco de calma e
confiança.. e claro que sorte também ajudava. Depois as ausências forçadas que
obrigaram a um esforço suplementar agravado pela disputa de tantos sets e tão
disputados. Enfim, estávamos preparados e fizemos grandes jogos mas os nossos
adversários acabaram por ser mais constantes e fortes.
E como CNG mais uma derrota em
mais um jogo equilibrado. Foi a quebra física que marcou este jogo?
PF – Bom, teve efeito claro. Quer a Mari e a Cae fizeram ontem 5 sets muito
intensos para centrais. Em particular a Mari que teve o seu primeiro jogo como
titular. A Mia que fez uma excelente partida ontem também acusou o esforço. A
Joana Reis que não está preparada fisicamente para tanto jogo. Mas tentámos
fazer a gestão do grupo com quem estava mais fresco. Infelizmente penso que
podíamos ter feito mais e melhor. Mas quando queríamos fazer o que estava
planeado o jogo entrava em encaixes que não considerámos bons para essa gestão.
E depois perde-se o momento e aqui penso que, como equipa técnica, não tivemos
particularmente bem. A Piny devia ter entrado mais cedo para trazer frescura à
distribuição e a Jô, que foi chamada para ganhar o bloco no ataque da entrada
do CNG, poderia ter trazido outra agressividade ao meio da rede.
Esta saída da Taça de Portugal
pode afetar o grupo para os jogos que se aproximam e que são decisivos para
atingir o objetivo principal da época?
PF – Espero que não. São realidades diferentes e o grupo sabe muito bem
isso. O CNG tem uma excelente equipa, bem desenvolvida pelo Fernando, e tiveram
muito bem . O grupo sabe que teríamos que estar em perfeita focalização do jogo
para poder vencer. Isso não foi possível. Paciência. Vamos retomar o nosso
esforço no objetivo principal. O grupo só tem que estar de cabeça erguida pois
fizeram dois grandes jogos, com momentos brilhantes, e deram tudo o que
puderam. Podia ser melhor? Claro, mas estamos a trabalhar duro e os resultados
aparecerão como desejamos.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
7ª Jornada Esmoriz GC x Filipa
QUEENS LUTAM FORTE CONTRA OS “MARES”
DA BARRINHA.
Derrota por 3-2 com o Esmoriz deu
um ponto que fica curto.
Esmoriz, 7 Dezembro
Grande jogo o que as 3 equipas
prestaram no emblemático pavilhão do Esmoriz Ginásio Clube.
As Queens tinham a sua primeira
viagem ao norte do país e contra a equipa da Barrinha que está a fazer um
início de época a condizer com o seu historial. Na 1ª volta o Esmoriz venceu no
Filipa por um 0-3 sem discussão apesar de sets equilibrados e já em balanço
para as séries dos primeiros a partir de Fevereiro.
As lisboetas entraram
concentradas e bastante coesas. O seu adversário apresentou-se, igualmente, mais
forte com o regresso de atletas à competição. O 1º set apresenta um equilíbrio pendular:
o Esmoriz consegue uma vantagem inicial de 7-2, depois o Filipa consegue ter uma
vantagem de 12-14. Mas as donas da casa impõem a sua confiança e grande
capacidade defensiva e fazem um arranque para vencer o set por 25-18.
O set seguinte trouxe-nos uma
reação das Queens. A entrada em jogo, ainda um pouco combalidas do final do set
anterior, não permitiu o discernimento estratégico para ultrapassar a equipa da
casa. A troca das distribuidoras mostrou-se decisiva. Menos pressionada pelo
peso do set anterior Joana Reis estabilizou a estratégia do jogo e as Queens
conseguiram impor a sua dinâmica e empatam a partida ao vencerem o 2º set por
25-22.
Quando todos esperavam um 3º set
com as Queens a entrarem por cima… mas nada disso. As atletas da equipa da
Barrinha não gostaram de ter perdido da forma como aconteceu no set anterior .
Foram muito eficazes em todas as acções do jogo enquanto que as lisboetas
pareciam paralisadas com o frio que se sentia….mesmo depois de terem 2 sets no
corpo. Só conseguiram equilibrar até a meio do set...depois disso, um mar revolto de Esmoriz entrou em campo e
as Queens perdem o set por 25-13.
Já sem possibilidade de
conquistar os 3 pontos, as Queens tinham que reagir para pontuar em Esmoriz. E
foi então que se viu o que se espera de uma equipa que vai em busca do que
quer. Sem nada a perder as Queens entram com uma agressividade nunca
vista esta época.
Forte no bloco, serviço incisivo,
ataque muito agressivo e uma luta imensa na defesa contra a forte “armada” que
o Esmoriz colocou em campo. O público vibrava com as bolas quase perdidas que
eram recuperadas e transformadas em ponto. As Queens dominam as “Marés da
Barrinha” com conseguindo 6-15 que lhes deu a segurança para gerir o jogo
vencendo por 19-25 e conquistando o ponto que os 2 sets conferem.
A negra podia trazer o prémio
pelo esforço e as dificuldades que as Queens passaram desde a saída de Lisboa
(entorse da central Ritão (suplente não utilizada) e as indisposições de Olga
Revoredo e Sofia Reigoto durante a madrugada impediram a sua ida ao jogo). A
equipa sabia que era possível vencer e entraram nesse 5º set com esse espírito.
Mas o Esmoriz não queria sofrer a sua primeira derrota em casa e assistimos a
mais uma partida muito violenta. Os ataques muito agressivos e as defesas a
responderem . As Queens aguentam a pressão das Barrinhas e têm uma
possibilidade de virar o set na frente mas não a aproveitaram. O Esmoriz vira
com 8-6.
O equilíbrio chega aos 10-10…mas aqui termina. A equipa que conseguisse a mais
ligeira vantagem teria a conquista da praia. E coube à valorosa equipa da casa.
As Queens deixam fugir a vitória por 15-12.
Foi um grande jogo de voleibol
feminino que merecia transmissão por um livestream qualquer. Uma equipa de Esmoriz que pode ser um caso
sério neste campeonato sentiu o poder das Queens que querem fazer mais neste
campeonato. Para um jogo destes era necessária uma terceira equipa a condizer.
E a dupla de arbitragem esteve à altura de um jogo de tal intensidade. Mesmo tendo existido algumas decisões mais problemáticas, elas foram tomadas dentro da sua
avaliação- que não beneficiou ninguém. Boa arbitragem.
As Queens conquistam o seu 7º
ponto e estão em 3º lugar da série. Aproximam-se os 2 jogos decisivos. São 6
pontos em disputa e as Queens têm um jogo em casa com o líder PEL e em Coimbra (em
Janeiro) frente à Académica. Se tudo
decorrer normalmente as Queens dependem do seu próprio trabalho para conseguir
pontuar o suficiente para serem apuradas para a série dos 1ºs. Gostaríamos de
ver de novo as Queens a mostrarem o que hoje mostraram aos adeptos do voleibol
de Esmoriz.
Flashinterview:
Mariana Santos a Drª Veterinária da equipa teve a sua primeira partida como titular e logo com 5 sets. A aveirense mostrou que está a evoluir de forma muito consistente nesta nova experiência no voleibol federado depois de nos últimos anos só ter jogado o campeonato universitário. Pelo jogo que fez foi a escolhida para ser entrevistada sobre esta partida.
Mariana Santos a Drª Veterinária da equipa teve a sua primeira partida como titular e logo com 5 sets. A aveirense mostrou que está a evoluir de forma muito consistente nesta nova experiência no voleibol federado depois de nos últimos anos só ter jogado o campeonato universitário. Pelo jogo que fez foi a escolhida para ser entrevistada sobre esta partida.
Mariana, assistimos a um grande jogo, não?
MS - Sim, foi um jogo muito
disputado. O Esmoriz apresentou-se mais forte do que na primeira fase, e desta
vez tinha a vantagem de estar em casa. O Filipa, apesar de algumas ausências e
lesões, mostrou-se com muita vontade de vencer, e foi um adversário à altura.
Como explica esta alternância no evoluir do jogo? Tão depressa O Esmoriz tomou conta
da partida , como no set seguinte foi o Filipa a agarrar as rédeas!
MS -Soubemos responder bem
quando perdemos os sets. Não fomos abaixo, regressámos ao campo mais fortes. Factores
como a concentração, a pressão ou a capacidade de quebrar o serviço,
principalmente num jogo equilibrado como este, levam ao aparecimento de
vantagens no marcador.
Para além disto, apesar de termos possibilidades mais limitadas do que
habitual para efectuar trocas, foram sendo feitas alterações que contribuíram
para que o jogo decorresse de forma diferente.
O 5º Set...foi deixar fugir do ouro, não?
MR - Infelizmente acabámos
por perder o 5º set. Conseguimos estar equilibradas até aos 10 pontos, creio,
mas a partir daí o Esmoriz foi avançando sozinho no marcador.
Compreensivelmente, torna-se muito difícil dar a volta nesta situação. Aumenta
a pressão do nosso lado, com uma menor margem para arriscar e errar, ao mesmo
tempo que no lado oposto aumenta a confiança. Apesar do Esmoriz ter acabado por
vencer, a vitória podia ter sido conquistada por qualquer uma das equipas.
Após
alguns anos fora do voleibol federado , como está a sentir o
"regresso" e ainda por cima nas Queens?
MR -Tem sido muito positivo.
A exigência é mais elevada do que aquela a que estive sujeita em anos
anteriores, é um óptimo desafio, e todo o trabalho que temos desenvolvido
permite corresponder a essas exigências, fazendo com que haja uma boa evolução,
tanto a nível individual como enquanto equipa. Há que deixar também uma palavra
de apreço à equipa, que me acolheu muito bem.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
6ª Jornada Filipa x CNG
QUEENS CONQUISTAM 2 PONTOS
ARRANCADOS A FERRO.
Queens enfrentaram uma Equipa do
CNG que deu tudo para vencer a partida.
Lisboa 30Nov2014
Foi de nervos o jogo que hoje se
assistiu no pavilhão do Filipa de Lencastre. As Queens tinham que pontuar para conseguir amealhar pontos que as
coloque nos 3 primeiros lugares. O CNG precisava de pontuar para ainda poder
aproximar-se desta luta.
As Queens começam brilhantes e
avançam no marcador para uma vantagem de 19-11. Mas quase sem explicação o jogo
começa a dar uma volta. As atletas de Fernando Vaqueiro acertam a estratégia
defensiva que lhes permite mais eficácia nas transições , ao mesmo tempo que as
Queens começam a ter erros individuais
demasiado penalizadores, principalmente, para as ações e sideout . O CNG tem
uma bola de set que não aproveita e as Queens acabam por conseguir fechar o Set
por 26-24.
O 2º Set foi praticamente todo
ele dominado pela equipa da linha de Cascais que entrou muito coesa e com a
mesma determinação do final do set anterior. As Queens não conseguem reagir
como se esperava e nunca conseguiram recuperar a vantagem de segurança que as
“Ginastas” conquistaram e com naturalidade estas vencem por 17-25.
O 3º Set podia ser decisivo para
o desenrolar da partida. As Queens acusam o set
perdido e as adversárias aproveitam com um arranque muito forte no bloco
e defesa. Mas aos poucos a equipa da casa começa a colocar em prática o seu
potencial. Com ações mais concentradas e maior agressividade no ataque arrancam
para uma vitória segura por 25-19.
O 4º set foi mais equilibrado. As
Queens queriam os 3 pontos que este set representaria mas o CNG ambicionava o
poder levar o jogo para a negra. E neste campo foram mais efcazes as meninas da
Linha. Foram liderando o marcador apesar das tentativas das Queens em dominarem
o jogo. Alguns erros não forçados retiram às Queens o fôlego para a vitória no
set e o CNG empata a partida ao vencer este 4º set.
Na “Negra” as Queens tocaram a
reunir e foram muito fortes ao longo do set. Viram o set com um 8-1
convincente. Recorda-se que no jogo da 1ª volta também as Queens viraram com
uma vantagem de 8-5 e acabariam por perder o set, mas desta vez não permitiram
que tal acontecesse e vencem a partida com um 15-7.
Foram 2 pontos muito difíceis de
conquistar a um adversário que continua a evoluir de forma sustentada. Se Paulo
Fonseca queria os 3 pontos em disputa, hoje, deve estar a equacionar o ponto
que pode ser decisivo nas contas finais.
Para o próximo fim de semana
vamos ter dose dupla com a ida a Esmoriz para se defrontar a equipa local,
domingo dia 7, e, no dia seguinte, para a Taça de Portugal o Filipa recebe de
novo a equipa do CNG.
Filipa de Lencastre 3
x CNG 2
26-24 (28min)
17-25 (21min)
25-19(25min)
21-25(25min)
15-7 (15 min)
Flash interview
A central Rita Rodrigues no seu
2º ano de Queens foi uma das jogadoras mais esforçadas desta partida. A
Açoreana, que esteve quase para não continuar no Filipa de Lencastre por razões
profissionais, tem-se mostrado um dos esteios da equipa sendo da jogadoras mais
utilizadas. Foi ela a escolhida para a entrevista rápida desta partida.
1-Rita este foi um jogo muito suado. Como explicas estas dificuldades?
RR - Entramos neste jogo com o pensamento na vitória a todo o custo, pois já
estamos a meio da primeira fase do campeonato e cada equipa tem de definir a
sua posição. A dificuldade esteve na luta que a equipa do CNG nos deu, pois
este era também o seu grande objectivo - uma importante vitória. Penso que as
equipas jogaram de forma equilibrada.
2- Aquele primeiro set, com a vantagem que tinham, como explica o
deixarem a partida complicar-se?
RR - Acho que a equipa tem evoluído como conjunto, mas é normal ainda, em
momentos mais complicados, falhar a
comunicação, o ânimo, a confiança, o que leva a uma série de falhas tanto
individuais como do grupo, como aconteceu principalmente no 4º set. Penso que
cada vez mais estamos a conseguir ultrapassar estes momentos de forma mais
rápida e mais consistente.
3- Agora com mais estes dois pontos podemos ter uma equipa a lutar
pelos lugares de acesso à serie dos primeiros?
RR- Sim! Esta vitória deu-nos mais espaço para trabalhar o nosso caminho
para a série dos primeiros. Temos jogos importantes pela frente, e quanto mais
vitórias conseguirmos menor será a pressão, e penso sermos muito capazes disso.
De jogo para jogo vamos conhecendo as nossas capacidades e ganhando a confiança
necessária entre a equipa.
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