Filipa conquista os primeiros pontos ao vencer AD maristas por 3-2 num jogo emocionante!
Em desvantagem por 1-2 Queens foram à busca da vitória.
Foi um jogo muito sofrido pela
equipa da casa muito pelo mérito da equipa dos Maristas que se apresentou muito
consistente e muito forte nas ações defensivas e muito eficaz da zona 4
protagonizada por Elina Svede e Maria Silva.
As Queens não começaram bem a
partida com uma série consecutiva de serviços falhados fruto de alguma
ansiedade. Sem surpresa as adversárias
estiveram a vencer grande parte do set por 5- 14 e 20-22. Quando tudo parecia fechado a equipa
da casa uniu-se e fez pela vida e vira o jogo para 24-22, mas falha o serviço
de seguida. Os Maristas recuperam a confiança e o jogo termina com dois ataques
para fora pelas Queens por 25-27.
O 2º set começa bastante equilibrado com a ADM a
conseguir fugir a meio do set com uma vantagem de 5 pontos ( 9-14). O Filipa
tenta parar o jogo adversário e consegue voltar ao jogo que de novo entra com as equipas sempre coladas. Até que as
Queens conseguem ganhar alguma vantagem com um menor acerto das adversárias que
foi aproveitado para se marcar uma distância segura de 22-19 que permitiu
fechar o set por 25-22 e empatar a partida.
O 3º Set foi totalmente dominado
pela equipa de Paulo Pombeiro que vencem por 19-25.
A força com que dominaram o set
anterior a equipa da ADM entra no 4º set ficando a pairar no Castelo das Queens
o espectro da derrota com a vantagem das adversárias por 11-15 e 13-17. Um último esforço a Queens viram para aos
19-18. Mas as atletas da ADM reagem e passam para 19-21. Um jogo de menos
acerto por parte das ambas as equipa mas as Queens encontram-se 22-24. As
Queens aproveitam um erro da ADM e recuperam e colam de novo mas a vencer 25
-24 acabando o set com a vitória por 27-25 em 32 minutos.
A negra trazia a dúvida sobre
qual a equipa que estaria menos afetada pelo cansaço e o desenrolar da partida
e as constantes mudanças das vantagens. E neste aspeto foi o Filipa que melhor
soube reagir e liderou o set, sempre com bastante confiança, conseguindo o seu
objetivo de conquistar os primeiros pontos deste campeonato.
Nota para o desempenho da central
Júnior Leonor Godinho que, apesar de se notar falta de ritmo de sénior, este em
bom plano no ataque e no bloco.
Para a próxima semana as Queens
vão ao Seixal defrontar o PEL que está em crescendo de forma e que em casa
demonstra ser sempre muito forte. O jogo será sábado, 9 de Novembro, pelas 19h00.
Filipa Lencastre 3 x AD Maristas 2 : 25-27; 25-22; 19-25;
27-25; 15-8.
Flash Interview –
Leonor Godinho tem 19 anos e teve
que ser chamada para substituir Inês Freire que se encontra com uma lesão que
pediu repouso total nesta semana. A posição de central que é muito exigente no
voleibol sénior mas a jovem “ filipina” demonstrou que se Paulo Fonseca e Paulo
Marçal precisarem, ela estará pronta a corresponder. Foi a escolhida para a
entrevista rápida.
Leonor, chamada à equipa A por lesão da Inês Freire e logo num jogo que a
equipa tinha que vencer. Como se sentiu no jogo e a sua integração com a
equipa?
LG: Torna-se sempre mais difícil jogar com uma equipa que não é a habitual,
embora tenha ja treinado varias vezes com a equipa A. É um jogo diferente, mais
rápido e um jogo que exige mais esforço, técnica e concentração ao qual não
estou habituada mas penso que estive à altura e contribui de forma positiva,
embora com alguns erros e alguma insegurança. Apesar disso, senti-me sempre bem!
Fui bem recebida, e senti apoio, ajuda e confiança de todas as jogadoras e dos
treinadores. Muito obrigada por isso!
Em algum
momento sentiram que o jogo vos ia fugir ?
LG: Notei que há uma grande confiança e um grande espírito na equipa.
Estivemos sempre com garra, mais nuns momentos do jogo do que em outros e por
isso pode-se dizer que não sentimos que o jogo nos ia fugir. Pode não ter
corrido da melhor maneira mas conseguimos dar a volta e vencer.
E agora vai voltar para a equipa B que começa o campeonato para a semana.
Como encaram essa nova experiência na III Divisão?
LG: Encaramos esta experiência como uma
ajuda para a nossa evolução como equipa. É com as melhores, ou mais experientes
equipas que se aprende. Ainda falta trabalhar muitas coisas para estarmos à
altura dos desafios que ai vêm mas penso que com esforço vamos conseguir!
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