sábado, 29 de novembro de 2014
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
5ª Jornada Filipa x AAC
QUEENS TIVERAM EXAME ACADÉMICO E
PASSAM COM NOTA POSITIVA
Filipa recebeu a Académica de
Coimbra e obtém a primeira vitória.
23.11.2014
Foi um jogo muito difícil o que
as Queens enfrentaram neste domingo ao receberem a Académica de Coimbra.
A busca pelos necessários pontos
classificativos fazia com que esta fosse uma partida decisiva para o Filipa
manter vivo o seu desejo em se chegar aos 3 primeiros lugares.
A equipa da casa entrou nervosa e
ansiosa. Tinha pela frente um bom conjunto, bem orientado, e que nos últimos
anos tem andado na disputa pelos primeiros lugares desta divisão.
O 1º set foi desenrolando-se com
bastante equilíbrio com as equipas a não conseguirem parar os ataques
adversários. Até que aos 15-15 o Filipa arranca para uma exibição mais segura
com o serviço a ser mais eficaz e a criar mais dificuldades à capacidade
atacante das Estudantes. O Filipa fecha o set por 25-17.
O 2º Set traz uma Académica a
fazer valer os seus trunfos. Maior agressividade no serviço e maior diversidade
na distribuição, complicaram a vida à defesa baixa das Queens que não pôde
contar com o Bloco, um fundamento em que as lisboetas estiveram particularmente
ineficazes. As Estudantes tiveram uma vantagem segura de 12-21. Num último esforço as Queens começam a acertar
a estratégia e ainda fazem nascer a esperança de uma recuperação mas as
academistas fecham com o marcador a dar 21-25.
Com o jogo empatado o 3º set era
de grande importância para as donas da casa. Se queriam pontuar os 3 pontos não
podiam deixar que as visitantes conquistassem mais nenhum set.
Mais concentradas as Queens foram
resistindo ao jogo das adversárias que vinha embalado da vitória no set
anterior. Muito agressivas a defender as
academistas não deixavam as Queens aproximarem-se no marcador. Até que a meio
deste set as Queens começam a fazer o que lhes competia. O Bloco começa a
acertar as marcações e as transições a sair com mais fluidez. Começam a fugir no marcador atingindo 19-14.
As Estudantes reagem com todas as armas possíveis, principalmente o seu serviço,
mas as Queens aguentam o embate e gerem a vitória no set que termina com 25-18.
O 4º set era o Set dos desejados 3
pontos. E as Queens entraram decididas a conquistá-los. A reacção das
academistas foi exemplar. Perante o ataque das lisboetas foram fazendo defesas
fantásticas que permitiram lutar ponto aponto. Foi o Set mais emocionante com
ambas as equipas a jogarem nos limites fazendo que aos 18-18 o jogo podia ter
caído para uma ou outra equipa. Uma
série de serviços muito agressivos das Queens faz com que seja dada a sentença
final no jogo. E as donas da casa fecham a partida com 25-20.
Foi um exame muito importante
para o grupo de trabalho das seniores femininas do Filipa de Lencastre.
Mostraram coesão e capacidade de sofrimento para levarem de vencida uma equipa
que tem tudo para poder ser uma das
eleitas à série dos primeiros.
Mas agora é preciso também contar
com as Queens. Somam agora 4 pontos e todos esperamos que seja um momento de
viragem para os próximos jogos serem a condizer com a capacidade da equipa.
O próximo jogo será, de novo em casa, Domingo,
dia 30 de Novembro frente ao CNG pelas 17H00.
Filipa de Lencastre 3 x Académica
de Coimbra 1
25-21 (18 min);
21-25 (22 min);
25-18 (23 min);
25-20 (23 min).
Flash Interview –
A jogadora escolhida para fazer a entrevista rápida foi a Maria Silva, a Mia, que este ano veio reforçar a equipa das Queens e nesta partida fez uma boa exibição.
1- Mia, parabéns pela vitória. Foi difícil mas... conseguiram a
primeira vitória. Como viste o jogo?
Mia -É verdade! Já estava na
hora. Penso que o jogo foi bastante equilibrado mas mostramos ser superiores.
Houve altos e baixos no desempenho de ambas equipas mas o Filipa acabou por
aproveitar as alturas em que a Académica estava em baixo.
2- Achas que houve diferenças substanciais deste para os outros jogos?
Mia - A maneira como vi o
jogo está muito ligada com as diferenças deste jogo para os outros. Em campo
senti uma equipa muito mais unida e sem individualismos, estávamos a lutar
juntas para o mesmo. Senti que a equipa estava muito mais comunicativa, dentro
e fora de campo. Quando falhava alguma bola, tinha sempre alguém com uma
palavra de incentivo (o que me deu muita confiança). Acreditamos mais uma nas
outras e isso, para mim, é muito importante. Acho que foi um primeiro passo
positivo para a época que ainda falta. No entanto, ainda temos de trabalhar
para melhorar.
3- Como tem sido está a correr este teu ingresso nas Queens?
Mia -Está a correr bem. Gosto
muito do grupo e fui muito bem recebida. Claro que no início é sempre difícil
entrar num grupo novo, dado que já se conheciam há muito tempo. Mas bastou-me
apenas mostrar que queria trabalhar e ajudar a equipa a atingir os seus
objectivos.
4 - O que podemos contar a partir de agora das Queens? Na próxima
Jornada recebem o CNG...
Mia -Acho que esta vitória
nos ajudou a recarregar energias. Serviu para mostrar a todos, e principalmente
ao grupo, que somos capazes e que somos uma equipa que dá luta. Quero acreditar
que nos treinos vamos estar, ainda, mais empenhadas para melhorar os pontos que
falhámos neste jogo e que em campo vamos entrar mais motivadas para ganhar.
domingo, 23 de novembro de 2014
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
4ª Jornada PEL x Filipa
QUEENS NÃO PASSAM NO SEIXAL
A vitória da equipa da casa nunca
esteve em causa.
16.11.2014
O 3º jogo das Queens desta fase
sul do campeonato nacional repetiu os
resultados anteriores. Contra o principal candidato ao título nacional as
Queens nunca tiveram capacidade de colocar em dúvida o resultado.
Os erros individuais que as
atletas do Filipa foram acumulando representaram apenas a cereja do bolo de um
jogo muito consistente e dominador das Lobato.
Sem estratégia e atitude
competitiva para contrariar o adversário, as Queens foram mostrando insegurança
na receção e impotência para ultrapassar o bom bloco da donas da casa. Em
termos defensivos as coisas também não correram com deveria perante o potencial
das atacantes do pEL.
Desse modo, o 25-12 do primeiro
set marcou desde logo o destino do jogo. No segundo set as donas da casa
dominam sem grandes dificuldades e vencem por 25-15.
No terceiro e último set, as
alterações na equipa das Queens trouxeram cabeça fresca para o campo. A Lobato
baixam os níveis de concentração e o Filipa de Lencastre consegue equilibrar o
jogo até os 19- 18 quando a central do PEL Cláudia Santos vai para o serviço e
só terminou no 25.
Nota positiva desta partida foi o
regresso de Queen Sara Azevedo à competição oficial após uma lesão, que obrigou
a uma operação ao joelho esquerdo, que sofreu em Janeiro deste ano, neste mesmo
pavilhão e adversário.
A equipa do Filipa tem que
rapidamente entrar num registo competitivo mais consentâneo com o seu potencial
individual e coletivo, sob pena de não conseguir cumprir o seu objetivo de
disputar a série dos primeiros na 2ª fase do Campeonato.
Para a próxima jornada as Queens
recebem no seu reduto a equipa da Académica de Coimbra , a 23 Novembro,
domingo, pelas 17H00.
PEL 3 x EFL 0 : 25-12 (20min ); 25-15 (22 min);
25-18 (22 min)
Flash interview
A jovem central Inês Caetano foi
a escolhida para a entrevista rápida desta partida. Inês que retoma o voleibol
federado esta época após 3 anos de ausência – apenas jogando Universitário- e
que tem mostrado uma evolução significativa.
Inês, mais um jogo negativo para as Queens. Como se explica este
arranque desastroso para um grupo de quem se espera muito?
IC - Na verdade é difícil de
perceber, penso que não nos falta união e individualmente também acho que
estamos mais fortes do que temos sido capazes de demonstrar. Então se isso tudo
está bem porque não estamos a sair vitoriosas? Até agora a palavra que mais me
surge a seguir aos jogos é "erro", penso que estamos com uma eficácia
reduzida, a errar muito, em momentos também errados. O querer está lá, todas
queremos muito virar esta série de resultados, talvez devamos começar por
reduzir um pouco a tensão que levamos para dentro de campo desde o 1º set, e
começar a apresentar umas Queens mais calmas e confiantes.
Porquê que hoje se sentiu tão pouca capacidade de contrariar um
adversário que se sabia forte? O que é preciso mudar?
IC - Neste jogo aquilo que
mais senti (sendo que nem sempre estou dentro de campo e por isso a minha
opinião pode não espelhar o jogo na sua totalidade) foi a falta de bolas bem
recebidas/defendidas para que a distribuidora pudesse fazer a sua
"magia", isto levou a ataques pouco potentes, dando mais hipótese às
adversárias de construir um contra-ataque forte, que por sua vez tornava mais
difíceis as nossas acções de bloco e defesa. É preciso pensar menos em quem
está do lado de lá, e focarmo-nos no nosso jogo....o resto acontecerá
naturalmente.
Como está a sentir este seu regresso ao Federado?
IC - O regresso está a ser
ótimo, sinto-me muito mais confiante a treinar com esta frequência e o grupo é
fabuloso, não consigo imaginar um melhor.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
terça-feira, 11 de novembro de 2014
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
2ª Jornada Filipa x Esmoriz
QUEENS COM DERROTA COMPROMETEDORA
EM CASA.
Exibição muito cinzenta perante um adversário cheio de ganas.
Exibição muito cinzenta perante um adversário cheio de ganas.
Lisboa, 2nov2014
O Filipa recebia hoje o Esmoriz
Ginásio Clube no seu pavilhão e esperava-se um jogo emotivo. O Campeão da 3ª
divisão da época passada tinha vencido a Académica por 3-1 em sua casa e vinha
cheio de confiança para a visita ao Castelo das Queens. Por seu lado, as donas
da casa tinham que recuperar os pontos perdidos na semana anterior na parede.
Sabe-se a capacidade que as Queens têm e a forma como defendem o seu
território, sendo por isso uma equipa difícil no seu reduto.
Deste modo, quem foi encher o
pavilhão da Filipa de Lencastre foi com a expectativa de ver um jogo disputado
ponto-a-ponto mas acabou por ver umas Queens sem chama, receosas, pouco
dominantes. Mesmo no segundo set quando tiveram a liderar a partida com
vantagem segura, acabaram por soçobrar nos últimos pontos.
Mas então como foi a história
deste jogo?
Foi um jogo em que a equipa da
“barrinha” dominaram com muita concentração e empenho. No 1º Set as Queens
apenas conseguiram ter vantagem no início da partida com 8-5. Mas a partir daqui o Esmoriz arranca
para uma exibição segura que foi suficiente perante uma equipa da casa com
pouco “sangue” para replicar. Sem grandes dificuldades as nortenhas vencem por
18-25.
Com as alterações produzidas no
2º Set esperava-se uma Queens mais combativas. E , de facto, o arranque foi
mais perto do que se esperava da equipa.
Vantagem de 6-1 leva o treinador
do Esmoriz a pedir o seu desconto de tempo. Mas as Queens continuam a
fazer estragos na receção contrária e vão mantendo a distância até aos 16-9. A parir daqui entramos noutro registo
completamente oposto. Um serviço, 2 receções e um ataque falhados foi uma
sequência demolidora para o Filipa. As nortenhas ganham ímpeto e começam a
colar no marcador. As lisboetas começam a ter dificuldade em fechar jogadas e o
bloco começa a vacilar. A reviravolta acontece aos 22-23… e mais 2 ataques para
a falhados em side-out deu a vitória aos
visitantes por 22-25.
O 3º e último set foi ainda mais
complicado para as Queens. Se o início
deste set deu ainda para sonhar com a recuperação com o 9-9 no marcador dá-se a
sentença final na partida. Uma sequência imparável de 11 pontos para o Esmoriz,
apesar dos descontos de tempos pedidos, leva o marcador para 9-20. A partir
daqui foi esperar pelo términus do jogo. Uma reação das Queens, que pareceu
mais consentida do que criada, ainda permite encurtar a distância do marcador
para um aceitável 19-25.
As Queens perdem 3 pontos em casa
o que vem aumentar as dificuldades para os próximos encontros. A equipa parece
estar a demorar a entrar num registo de competitividade que esta prova obriga.
Sente-se que há valor e potencial mas as coisas não estão a sair como o grupo
deseja.
Na próxima semana as Queens não jogam por desistência do CV Aveiro. O regresso está marcado para dia 16 de Novembro em casa do Pedro Eanes Lobato num jogo de grande dificuldade.
Na próxima semana as Queens não jogam por desistência do CV Aveiro. O regresso está marcado para dia 16 de Novembro em casa do Pedro Eanes Lobato num jogo de grande dificuldade.
Flash Interview –
A entrevista rápida coube a Joana
Reis. A distribuidora da equipa que este ano ingressou nas Queens após uma
época na ADM.
Joana, foi um mau jogo das Queens este da receção ao Esmoriz. Concorda?
JR - Não posso afirmar que tenha sido um jogo mau, sem mais.
Certamente que não correspondeu ao que expectávamos, depois destas últimas
semanas de trabalho. Contudo, o resultado não resume a história do jogo:
assistimos a momentos com um bom nível de jogo, tanto da parte da equipa do
Esmoriz como da parte das Queens.
O Esmoriz apresentou-se com uma
equipa madura e sólida, com algumas individualidades que se mostraram pilares
do grupo. Aguerrida, ao mesmo tempo que motivada pela calma do treinador,
conseguiram superar-se nos momentos de crise.
Ao invés, à equipa jovem do
Filipa, com tantas jogadoras novas, faltou responsabilidade, calma,
discernimento e consistência para assegurar os resultados de vantagem (que
foram inúmeros) e levá-los até ao fim.
O que falta à equipa para poder colocar o seu voleibol em campo? Já na
semana passada ficou aquém do esperado.
JR - Desde o início da época que sabemos que o campeonato não será
fácil. Não o está a ser. As equipas do grupo do Sul são muito competitivas; não
há estatutos, nem favoritismos, nem resultados esperados a priori – a balança
pode cair para um lado, ou para outro. Tudo depende da prestação em concreto,
demonstrada em cada jogo.
A equipa tem colocado o seu
voleibol em campo. Seria demasiado redutor afirmar o contrário. Saber o que
falta para chegar à vitória ou para conseguir uma prestação mais consentânea
com o trabalho que tem sido feito é um desafio constante: o desporto não é uma
realidade estática, não existe uma receita pré-feita. As peças têm de ser
mexidas, aqui e ali, de modo a se conseguir chegar mais perto do sucesso. Para
tanto, caberá aos treinadores aliar os dados recolhidos até agora aos objetivos
propostos de modo a que a equipa possa gerar os tão esperados frutos.
2 jogos, 1 ponto. A semana que vem não jogam por desistência do CVA, e
o próximo jogo vai ser com o candidato ao título – PEL. O que se pode esperar
do grupo nestas duas semanas que vão ter pela frente?
JR - Duas semanas isentas de competição têm aspectos positivos e
aspectos negativos a considerar. Se por um lado temos mais tempo e mais calma
para preparar o jogo contra a equipa do PEL, por outro lado quebra-se o ritmo
competitivo que é tão importante nesta primeira parte da época.
Do grupo pode-se esperar mais
trabalho, mais dedicação e, sobretudo, mais união. Mais união e entreajuda para
superar as adversidades e para podermos caminhar num mesmo objetivo. As
conquistas fazem-se nestes termos, passo a passo: estas últimas duas derrotas
não podem ter outra consequência senão a de aprendizagem e motivação para fazer
melhor.
É o seu primeiro ano no clube. Como está a ser a sua adaptação ao
Filipa?
JR - A adaptação ao Filipa, em termos genéricos, está a correr bem.
Em relação ao grupo de trabalho, e em virtude dos vários momentos que nos foram
proporcionados em conjunto (extra treinos), a integração não se mostrou
difícil. Apesar das saídas de jogadoras da “casa” e da entrada de tantas
outras, a equipa sénior do Filipa não perdeu a identidade. Com essa identidade
– que antes me era desconhecida – fomos (creio poder falar por todas as novas
aquisições) genuinamente acolhidas e, ao longo destes dois meses, posso afirmar
que caminhámos para a unicidade do grupo. A elas, uma palavra tardia: obrigada.
Em relação à equipa técnica e ao
método de treino: as diferenças são muitas. Mas, de uma forma ou de outra,
sabia para o que vinha. Um treinador exigente, dedicado e muito competitivo que
se faz acompanhar por outros dois treinadores adjuntos também empenhados em
conseguir o melhor do grupo. Dizer que já me habituei a todas estas novidades
seria estar a ser demasiado otimista. Contudo, o balanço inicial é positivo e
mantenho a certeza de que tenho muito para aprender neste novo ciclo.
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