2014 COMEÇA PARA AS QUEENS SOB O MANTO DA DERROTA E DO DRAMA.
Lesão grave de Sara Azevedo marcou uma partida que Filipa nunca teve capacidade de discutir.
11 Janeiro 2014
O ano competitivo começava com um
encontro a sul, no Seixal, que opunha o PEL contra o Filipa. Com tudo decidido em
termos de classificação esta partida tinha o peso dos pontos que as equipas têm
que conquistar para levar como lastro para a fase seguinte ( 20% do obtidos da
1ª fase).
O jogo começou com algum
equilíbrio até ao primeiro terço do set. A partir daí a agressividade do
serviço das “Lobato” começa a criar grandes dificuldades à receção das Queens
que, não conseguindo receber com eficácia , começa a não ter sideout para
conquistar a posse de bola. Perante este menor acerto das lisboetas as atletas
de Nuno Maria colocaram em jogo todo o seu poder técnico. O set termina com a
vitória do PEL por 25-14.
No 2º Set pedia-se que as Queens
tivessem outra atitude perante um adversário que jogava com muita consistência
e confiança. Assim, parecia com um bom começo. Mas foi aqui que o facto do jogo
aconteceu. Uma bola colocada muito na vareta obrigou Sara Azevedo a uma chamada
de ataque muito próximo da rede. No sentido de evitar toque na rede e cair
sobre a adversária, Sara faz um receção ao solo sem sustentabilidade e cai
agarrada ao joelho esquerdo. Teve que abandonar a partida de imediato sendo
substituída por Sofia Bairrão. A Equipa ainda manteve alguma postura
competitiva após este acidente mas
quando o adversário corrigiu alguns fundamentos que estavam menos bem, as
Queens já não conseguiram responder da mesma forma. Dos 18-15 o PEL fecha com
25-15.
O 3º set foi um replicar dos
anteriores. Um início equilibrado mas acumulação de erros técnicos e menor
atitude defensiva por parte das Queens tornou , ainda mais, fácil o jogo para
as donas da casa que puderam colocar em campo as suas qualidades.
Resultado final:
PEL 3 x Filipa 0
( 25-14; 25-15; 25-12)
Flashinterview :
Paulo Fonseca foi o escolhido
para a entrevista rápida desta primeira partida de 2014 da equipa do Filipa de
Lencastre.
Paulo, assistimos esta noite a um jogo sem história para recordar?
PF – Não! Pelo contrário. É
um jogo que merece ser contado e refletido. Não foi nada como tínhamos
previsto, nem sequer perto do que temos vindo a treinar. Enfrentámos um
adversário que está muito forte nesta fase do campeonato e que só estando em jogo com muita
concentração é que poderíamos lutar pela vitória. Mas mais importante do que
estes aspetos competitivos foi a lesão da Sara que nos marcou muito, porque é
uma miúda que tem feito um trabalho muito empenhado e dedicado desde do início
da época. Já tinha começado a época com uma lesão no ombro que aconteceu no
estágio da equipa e afastou dos primeiros 4, 5 jogos do campeonato, e agora
esta lesão.
Há alguma ideia da gravidade da lesão?
PF- Para já não temos, nem podemos ter a noção da extensão do
trauma. O fisioterapeuta do PEL que prontamente a assistiu, e quero aqui desde
já agradecer ao PEL e ao fisioterapeuta Alberto Chaiça pela assistência que
deram à Sara. Mas como referia a primeira avaliação apontava para uma afetação
do ligamento lateral interno, mas necessitará de uma avaliação mais
pormenorizada dentro de 72horas segundo o fisioterapeuta.
Amanhã jogo com o CVL. O que se pode esperar das Queens?
PF- Temos que repor os níveis
de confiança, que não é fácil de um dia para o outro quando não vamos estar
juntos. Ou seja, vou sair daqui para levar a Sara Azevedo para Lisboa. A equipa
vai jantar e cada uma vai para sua casa. Só nos voltaremos a encontrar antes do
jogo com o CVL. Mas teremos que colocar em jogo todo o nosso querer e saber
porque jogamos em casa e apesar de ser o líder deste grupo o CVL é um
adversário com qualquer outro e quando estamos neste campeonato é para ganhar
todos os jogos que fazemos.
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