quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
1ª Jornada- 2ª Fase-Ala de Gondomar x Filipa 24-02-13
Queens
do sonho ao pesadelo
Derrota em Gondomar por 3-1 é um arranque em
falso.
No
jogo da primeira jornada da série dos primeiros da IIIª divisão feminina, o Filipa foi a casa do Ala de Gondomar o segundo classificado da série norte.
As
Queens estavam conscientes de que seria uma deslocação difícil. As
Gondomarenses têm a qualidade típica de equipas muito competitivas e jogando no
seu reduto tornam-se grupos muito consistentes em todas as ações do jogo.
Desse
modo, o 1º set foi encarado pelas Lisboetas com muita determinação e concentração.
Um início equilibrado com o marcador a oscilar entre as duas equipas . Muito
nervo. Até aos 11 -11. A partir daqui as Queens começam a ser mais eficazes no
sideout e aproveitam alguns erros das adversárias para arrancarem até aos
17-24. A equipa técnica do Ala começa a mexer na equipa o que traz alguns
frutos conseguindo reduzir para 21-24 mas as Queens fecham logo de seguida este
Set com 21-25.
O
2º Set começa como tinha terminado o 1º. As donas da casa mais concentradas e
com opções de ataque mais agressivas, as Queens a acumularem erros na
receção e na defesa. Esta equação faz com que as Queens tenham que andar atrás
do prejuízo durante grande parte do set.
Mas na parte final um maior acerto no serviço faz com que as lisboetas
fiquem com o “Pássaro da mão” ao estarem a vencer por 23-24 com o serviço em
sua posse. Mas as donas da casa não se deixaram enervar e recuperaram a bola e
aproveitam um bloco fora em Z2, um erro direto de receção e um ataque falhado
em Z4 das Queens para vencerem por
26-24.
No 3º
Set começa a vir ao de cima a diferença entre as duas equipas. De um lado uma
equipa confiante e a jogar com o objetivo de justificar a vitória que tinha
arrancado a ferros no set anterior. Do outro, uma equipa que começava a acusar
o desgaste psicológico e fisicamente a apresentar algum défice. Começou a
pairar no pavilhão um ambiente adverso às Queens e os erros foram-se acumulando
em particular na receção e nas opções de ataque. Deste modo, o inevitável aconteceu.
Derrota por 25-17.
O
4º, e último set, foi penoso para as atletas do Filipa de Lencastre. Sem chama
nem alma em pouco tempo o marcador pesava-lhes com um 13-1! A descrença
paralisou a capacidade de reação e discernimento. O pesadelo chegou ao fim com
o marcador impensável de 25-9.
Este
passo em falso obriga a equipa a refletir. Espera-se muito mais das Queens.
O
próximo jogo apresenta-se de grande importância com a viagem, no sábado 2 de
Março, a Aveiro para enfrentar o Clube
Voleibol de Aveiro que nesta primeira jornada venceu por 3-0 a o Volley da
Lousã.
Flash
Interview:
A primeira derrota da época deixa marca em qualquer equipa. Hoje para a entrevista rápida veio o Paulo Fonseca o Treinador principal das Queens.
Paulo esta foi a
primeira derrota da época e logo no primeiro jogo desta 2ª fase. A fase que
permite a presença na final nacional. Como viu o jogo?
PF – O
jogo decorreu como prevíamos. O que não prevíamos era o resultado final. Ou
seja sabíamos o que iriamos enfrentar: a equipa adversária e a sua qualidade. O
ambiente do pavilhão, a atitude competitiva das adversárias e do seu público.
Falámos muito sobre o assunto e treinámos para ele. Mas é complicado replicar
em treino algo que não se teve ainda como experiência. Este ano não tínhamos
ainda tido um adversário que nos criasse este tipo de problemas. Começámos bem.
Concentradas, com boa atitude e dominámos o jogo. Mas íamos sentindo que ele
começava a fugir lentamente. E o fato de termos perdido o 2º set da forma como
foi, fez com que a quebra anímica da equipa fosse grande. O decorrer do jogo só
veio agravar esta situação.
É uma derrota pesada? Ela
não afetará a equipa para os próximos encontros?
PF – Bom. É como disse a primeira
derrota da época, em casa de um adversário que tem qualidade e, é claro para
nós, que os dois últimos sets, por terem sido com aqueles parciais, nos
deixaram muito zangados. Sabíamos que seria complicado fazer uma época sem
derrotas. Ser neste altura não é dramático por isso, não nos pode retirar a
confiança no trabalho que estamos a fazer que tem um objetivo a atingir. E ela
continua válida. Agora teremos que refletir sobre o que aconteceu e voltar a
treinar com mais e melhor.
O próximo jogo é
novamente fora e logo contra o CV Aveiro que venceu a série norte. O que espera
encontrar?
PF- Teríamos sempre que ir lá jogar. É
claro que era preferível não ir lá agora após este jogo. Vai ser um jogo com
igual grau de dificuldade e nós teremos que nos preparar para ele como fazemos
com cada uma das partidas que disputamos. Estou certo que a equipa hoje irá
deitar-se com uma vontade enorme de corrigir o que hoje aconteceu e isso só é
possível treinando forte e querer ir a Aveiro e vencer.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
10ª Jornada 03-02-13 CRP X Filipa
Queens encerram a 1ª Fase com vitória sobre o CRP por 0-3
Cumprido o primeiro objetivo de 10 Jogos – 10 Vitórias
As Queens deslocaram-se este
domingo ao pavilhão do CR Piedense para disputar a última jornada da 1ª fase do
Campeonato Nacional Sénior Feminino III
Div.
O objetivo para o jogo estava
anunciado: ser o jogo 100%. O que representava a conclusão desta fase com o
pleno de vitórias e pontos. E isso foi conseguido.
No 1º Set, o jogo começou com uma
atitude muito determinada da equipa da Cova da Piedade que procurou responder
ao favoritismo das atletas da Filipa de Lencastre. Este esforço foi sendo
premiado ao longo deste set coma liderança no marcador até muito perto do
final. Esta pressão da equipa da casa fez que as Queens cometessem sucessivos
erros de serviço e ataque: 6 no serviço e 12 no ataque.
Também no ataque as Queens
tiveram fraca concretização (muito poucos Kills, quer em side-out quer em
transição), principalmente por falta de disciplina táctica mas muito pela
grande vontade da equipa adversária que neste set nunca deu uma bola como
perdida.
As Queens tiveram que ir atrás do
CRP até o marcador apresentar o resultado de 22-21, nesta recta final do set a
maior qualidade e maior experiência das Lisboetas fizeram com que o set caísse
para o seu lado com um resultado de 23-25.
Conseguido esta vitória os sets
seguintes acabaram por traduzir a diferença dos grupos .
No 2ºSET a história resume-se a
um total controlo das Queens do
principio ao fim, que melhoraram bastante no que respeita à redução dos números
de erros que apresentaram no 1º set, e à
estreia em provas oficiais da passadora
Mariana Rei, ex-júnior em 1º ano de sénior, que entrou para servir com resultado em 11-19
e saiu dessa zona com o resultado em 11-24 sempre com serviços eficazes que
deram pontos quer diretos quer
facilitando as ações de contra-ataque ao side out do adversário. O resultado
final deste set foi 14-25.
No 3º e último set tudo decorreu
muito à imagem do anterior, em que as Queens comandaram sempre os acontecimentos
da partida. As Atletas do CRP tiveram uma ligeira reação no final do set,
apontava o marcador 12-20, na tentativa de poderem evitar a derrota pela maior
margem, mas as Queens foram controlando os ímpetos das adversárias disparando para 24-15. As Piendenses voltam a recuperar para 24-19 mas tudo termina quando
as Queens decidem e ficou logo por ali. O 25-19 fecha o set e a partida.
Agora fica a expetativa para a
próxima fase. O encontro com as equipas do norte. Da Série do Sul apura Filipa
de Lencastre e Lousã Volley da Série Norte tudo indica que sejam Volei de
Aveiro e Ala de Gondomar. Deste grupo apuram as duas primeiras para a Final 4
que inclui ainda uma representante dos
Açores e uma da Madeira.
As dificuldades vão agora
aumentar e muito.
Flashinterview
Mariana Rei é mais uma das 5
ex-juniores que este ano subiram ao escalão sénior da Filipa de Lencastre. Com
um grupo numeroso e com forte concorrência na função de passadora, ainda não
tinha tido a oportunidade de ser chamada a jogos oficiais. Foi este o seu
primeiro jogo e logo com uma participação muito positiva. Ela foi a escolhida
para a entrevista rápida.
Mariana foste escalada para este jogo, o teu primeiro desta época, como
sentiste o jogo?
Mariana: Apesar do resultado não ser relevante
para a nossa classificação no campeonato, era importante para nós ganharmos.
Achei que estávamos calmas, no entanto, fiquei surpreendida pela equipa
adversária estar a dar mais luta no primeiro set, porém nos restantes sets, as
Queens lideraram.
O primeiro set ainda pairou no pavilhão a possibilidade de haver uma
surpresa. Achas que se deveu a quê?
Mariana: Penso que deveu à garra que a equipa adversária
mostrou, mostraram-se determinadas a fazer com que o resultado fosse diferente
aos anteriores. As jogadas eram muito longas, elas não deixavam cair a bola, e
começou a acusar uma certa pressão em todas nós, quer às que estavam dentro de
campo quer às que estavam fora.
No segundo set entraste ao 19 a servir e só terminaste aos 25. Como foi
isso?
Mariana: Terminei aos 24.
Foi uma sensação boa, dado que no anos anteriores, chegava aos jogos e o serviço parecia que muitas vezes “encravava”, ou não passavam da rede ou iam fora. Acabava por ser um factor de desmotivação. No jogo, pelos vistos isso alterou-se, e ainda bem, senti-me mais motivada e a querer mostrar que conseguia contribuir para ganharmos o set.
Foi uma sensação boa, dado que no anos anteriores, chegava aos jogos e o serviço parecia que muitas vezes “encravava”, ou não passavam da rede ou iam fora. Acabava por ser um factor de desmotivação. No jogo, pelos vistos isso alterou-se, e ainda bem, senti-me mais motivada e a querer mostrar que conseguia contribuir para ganharmos o set.
Vai começar a 2a fase, como achas que está a equipa?
Mariana: Acho que, apesar de sabermos que vêm aí jogos
difíceis, a equipa para além de estar bem classificada está determinada a
querer chegar mais longe e a querer mostrar que é capaz disso.
Subscrever:
Mensagens (Atom)