Se antes do jogo se perguntasse a Paulo Fonseca qual o melhor resultado para as suas Queens, a resposta seria certamente: “que ninguém se aleije”. Infelizmente, tal desejo não se concretizou. A lesão que Madalena Cardoso sofreu no final do 3º Set, foi a pior noticia que podíamos ter que escrever, nesta crónica.
Mas a história do jogo de hoje, que resultou na 2ª derrota das Queens, frente ao invicto PEL, conta-se em poucas palavras.
De um lado uma equipa muito concentrada, com a serenidade que as vitórias obtidas em todos os jogos lhe concedem e muito mais madura competitivamente. Do outro lado, a equipa do Filipa, mais ansiosa, menos consistente em termos competitivos, ainda a adquirir hábitos novos.
O 0-3 final parece demasiado pesado para aquilo que foi o desempenho das equipas. Mas ele fica para o registo: 17-25, 19-25 e 20-25, são parciais que marcam a diferença da classificação mas é enganador no storyboard do jogo.
As Queens tiveram sempre os sets disputados ponto a ponto. Contudo, no momento em que se torna necessário manter a clarividência e assumir o jogo, os erros inerentes à inexperiência e ansiedade fizeram com que as adversárias pudessem descolar. Depois fica sempre muito mais difícil de se conseguir recuperar.
É uma derrota previsível que em termos competitivos vale pouco. Vale muito em termos de trabalho que tem que ser desenvolvido.
Na próxima semana, dia 10, é a recepção ao Lousã que disputa um lugar nos 3 primeiros que dá acesso à fase seguinte.
Flashinterview:
Margôt:
Margôt um jogo com um resultado pesado?
Margôt.- “Sim. Sabíamos que iria ser um jogo difícil. Treinamos muito esta semana para podermos responder às dificuldades que o PEL nos ia apresentar. Apesar do resultado sentimos que estávamos preparadas e que tínhamos tudo para cumprir o objectivo de ganhar o jogo.”
Então como explica o resultado?
Margôt.- “Acho que estávamos muito desejosas em fazer tudo bem. E isso acabou por nos provocar alguma falta de esclarecimento e ansiedade em situações onde somos bastante mais fortes, nomeadamente, a defesa e a recepção. Não saindo bem estas acções reduzimos a nossa capacidade de pontuar.”
E a lesão da Madalena….
Margôt: - “ Pois, essa é a maior consternação com que terminamos o jogo. A Madalena estava em grande forma. Não há boas alturas para se ter lesões mas esta, de certeza, que é a mais injusta de todas. Vamos desejar que não seja nada de grave para podermos contar com a Madalena o mais rápido possível.”
A lesão de Madalena:
O jogo aproximava-se do fim. As Queens ainda acreditavam que podiam dar a volta ao jogo. Uma bola passada para a zona 4 a pedir a concretização por parte da Mada. Não é possível dizer se foi na chamada para o ataque ou na recepção ao solo que se terá dado a lesão. Mas Mada caiu em sofrimento, agarrada ao joelho. Graças à presença de Rita Pombo , fisioterapeuta, jogadora do Cascais que foi assistir ao encontro, foi feita uma primeira imobilização e Madalena foi transportada para o Hospital de Santa Maria. Os primeiros exames apenas permitiram concluir que não houve nenhuma fractura. Todavia, como é normal nestas situações, só após as 72 horas seguintes será possível efectuar novos testes e definir-se o diagnóstico final. Para já o prognóstico inicial levanta algumas preocupações.
Desejamos que não se concretize e esperamos que Madalena recupere rápido para voltar a sentir-se a sua alegria com o Voleibol.
FORÇA MADALENA!!!
Resultados da 5ª Jornada:
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